O novo gótico na sociedade contemporânea

Verônica Daniel Kobs

Este trabalho relaciona o romance Drácula (1897), de Bram Stoker, às narrativas contemporâneas da literatura e do cinema, as quais fazem parte do que pode ser considerado como novo gótico. A partir de Drácula, obra precursora no mito do vampiro, personagem considerado um morto-vivo, são estudados o livro Memórias desmortas de Brás Cubas (2010), de Pedro Vieira; e o filme Drácula, a história nunca contada (Dracula untold, EUA, 2014), do diretor Gary Shore.

 

O medo, a violência e a temática da morte, representados, hoje, por zumbis e vampiros, personagens mortos-vivos, asseguram a permanência do gótico. Evidente que essa retomada vem acompanhada de algumas mudanças, as quais garantem a adequação das características estéticas ao aspecto social contemporâneo:

 

[…] a literatura gótica inglesa nunca deixou de existir e adentrou sorrateiramente o século XX disseminando-se em outras literaturas, contaminando outros recantos artísticos — como o cinema e as artes plásticas —, e gerando novos rebentos — como os RPGs (rolling playing games, ou jogos de interpretação de papéis) e a cultura cyberpunk. (ROSSI, 2014)

 

O gótico chega, então, ao século XXI já transformado e adaptado à miríade dos novos padrões culturais, mas sem perder sua essência: a escuridão, a noite, o Mal, o terror e o horror, a psicologia do medo, a instauração de impasses na racionalidade da lógica. Agora, porém, em um contexto de sociedades e subjetividades fragmentadas, sua presença se torna cada vez mais forte e seu caráter contestatório revela-se cada vez mais contundente, já que ele não necessita mais abrir suas brechas de entrada no universo racional: elas já existem entre os fragmentos das sociedades e dos sujeitos. (ROSSI, 2014)

 

Com base nesse panorama, consolida-se a dominação vampiresca-zumbi no século XXI. Entretanto, os zumbis, ao contrário dos vampiros, não seduzem, nem hipnotizam suas vítimas com o olhar, com palavras ou com a promessa da vida eterna. Os zumbis atacam, matam e devoram por simples instinto e por pura necessidade de sobrevivência. Por essa razão, os zumbis são usados na tentativa de expressar uma espécie de “vazio simbólico” (LEVERETTE, 2008; MOREMAN; RUSHTON, 2011) e refletem uma sociedade degenerada, condenada à morte, seja ela o momento derradeiro ou apenas passagem para uma nova vida.

 

A primeira parte deste trabalho analisa o romance do autor irlandês e suas relações com o filme Drácula, a história nunca contada, de Gary Shore; e a segunda investiga as implicações dos mortos-vivos na contemporaneidade, tomando por base o livro Memórias desmortas de Brás Cubas, de Pedro Vieira, que, em alguns pontos, será associado às obras de Stoker e Shore.

 

O mito de Drácula: do clássico ao contemporâneo

 

Bram Stoker, em 1897, deu início ao mito de Drácula, temido não apenas por ser vampiro, mas também por empalar suas vítimas. O conde Vlad é “o mais famoso vampiro da ficção e de acordo com o Guiness Book é o personagem do gênero com maior número de aparições na mídia, diretas ou indiretas” (BAND, 2015). Pelo fato de o romance do autor irlandês ter imensa repercussão, até os dias de hoje, e por ter sido precursor no assunto, Drácula é referência obrigatória, quando se trata de adaptação sobre vampiros e, principalmente, sobre Vlad, o empalador.

 

No romance de Stoker há menções que formaram o mito e acabaram, portanto se consolidando junto com o personagem. Embora o texto literário apresente mais de uma forma de transmutação do vampiro (em morcego e em lagarto), o morcego é a representação mais típica, como descreve esta passagem: “(…) fitava o céu enluarado, onde havia apenas um grande morcego que batia as asas, sem fazer nenhum ruído, como se fosse um fantasma (…)” (STOKER, 2002, p. 116). Outro elemento recorrente, que faz parte do mito vampiresco, é a transformação propriamente dita, sempre é caracterizada pelos caninos longos e afiados e por intensa lividez: “(…) aparentemente desmaiada, vi a pobre Lucy, com a já impressionante palidez ainda mais pronunciada. Até seus lábios estavam brancos e descorados e as gengivas pareciam ter-se retraído, expondo os dentes (…)” (STOKER, 2002, p. 134).

 

Na condição de morto-vivo, o vampiro é um monstro cruel, condenado à eternidade e que se alimenta do sangue dos humanos. A única proteção efetiva contra ele é uma segunda morte, espécie de ritual que Stoker assim descreve, em Drácula: “- Terei de decepar sua cabeça e encher sua boca com um punhado de flores de alho silvestre. Depois disso, traspassarei o seu corpo com uma estaca pontiaguda” (STOKER, 2002, p. 200).

 

Entretanto, o romance vai muito além da narrativa de terror e suspense protagonizada por um vampiro. Feita a partir do gênero epistolar, a história investe na verossimilhança, pelo artifício das cartas, por meio das quais os personagens fazem confissões, contam seus piores medos e angústias, bem como registram testemunhos sobre o conde e sua condição de morto-vivo. Além disso, os crimes cometidos pelo vampiro repercutem nos jornais, cujos trechos e manchetes são, muitas vezes, transcritos nas cartas que compõem o romance. Ambos os gêneros, o epistolar e o jornalístico, têm intrínseca relação com a história, seja ela social ou individual, e, justamente por isso, alimentam a veracidade da narrativa. Como se não bastassem esses poderosos estratagemas, Bram Stoker também faz uso do contexto histórico da Romênia, que travou inúmeras batalhas contra os turcos. No romance, várias passagens mencionam esses conflitos, a exemplo deste trecho:

 

O nosso inimigo de hoje deve ter sido o famoso voivoda Drácula, o qual se tornou célebre por sua luta contra os turcos (…). Os Dráculas pertenciam a uma gloriosa e nobre estirpe, embora também contassem, ocasionalmente, com alguns membros que seus contemporâneos acreditavam ter feito pacto com Satanás. (STOKER, 2002, p. 237)

 

Essa parte do livro encontra correspondência nestes fatos históricos: “Em 1431, Vlad II entrou para a Ordem do Dragão, uma fraternidade secreta militar e religiosa […]” (ASSOMBRADO, 2015); “[…] Vlad III, também conhecido como Príncipe da Valáquia, Vlad, o Empalador, Vlad III Draculea ou Vlad Țepeș […] nasceu no ano de 1431, na cidade de Sighișoara na região conhecida como Transilvânia – Romênia” (ASSOMBRADO, 2015, ênfase no original).

 

Com o objetivo de ampliar essa relação com a história, o filme Drácula, a história nunca contada, de Gary Shore, inicia-se com a narração do passado do protagonista, escravizados por um sultão da Turquia e treinado “para matar sem consciência” (DRÁCULA, 2014) todos aqueles que desafiavam o império turco. A partir dessa brevíssima apresentação do tema principal da adaptação fílmica, já é possível concluir que o título é, no mínimo, incongruente. Como mencionado anteriormente, Bram Stoker, em várias partes do romance, faz o narrador citar o passado de Drácula, referindo-se à ação devastadora e cruel do império turco sobre a Transilvânia. A única novidade do filme em relação ao livro é o destaque a esse contexto histórico, que aparece de modo exponencial e contundente, logo no início da película, e vai se adensando no decorrer da história.

 

Até mesmo o pacto com o demônio, que também faz parte do mito de Drácula e cujo ritual garante a Vlad uma força descomunal, é aproveitado pelo diretor. Contudo, nesse ponto, o filme surpreende, porque elege como cenário do pacto uma caverna de ossos, uma clara alusão a uma recente descoberta arqueológica na Romênia:

 

Fósseis humanos encontrados em uma caverna de ursos na Romênia foram datados como os mais antigos de homens modernos na Europa […]. Entre os restos, está a mandíbula de um homem que teria vivido há algo entre 34 mil e 36 mil anos. Os fósseis, de três indivíduos, seriam de uma época da história da Terra em que homens modernos conviveram com seus predecessores humanóides, conhecidos como Homens de Neanderthal, hoje extintos. (BBC, 2015)

 

O fato foi divulgado pela imprensa mundial, em 2003, e, em razão de Gary Shore usar esse dado como um dos cenários de sua adaptação, pode-se afirmar que o diretor tenta se aproximar de Stoker, ao utilizar um fato histórico, que foi notícia nos principais jornais, para tentar conferir mais veracidade à narrativa. Essa atualização feita por Shore demonstra o que Robert Stam afirma, quando fala da necessidade de a adaptação corresponder ao seu público e à sua época:

 

Já que as adaptações fazem malabarismos entre múltiplas culturas e múltiplas temporalidades, elas se tornam um tipo de barômetro das tendências discursivas em voga no momento da produção. Cada recriação de um romance para o cinema desmascara facetas não apenas do romance e seu período e cultura de origem, mas também do momento e da cultura da adaptação. (STAM, 2006, p. 48)

 

De acordo com Irina Rajewsky, que também reconhece a necessidade de o filme fazer mudanças em relação ao texto, esse processo não é apenas condicionado pelos contextos histórico e social, como destaca Stam, mas também pelas especificidades da mídia cinematográfica. Conforme a autora, o primeiro tipo de intermidialidade compreende a “transposição midiática” (RAJEWSKY, 2005, p. 52), espécie de “concepção de intermidialidade ‘genética’, voltada para a produção; o texto ou o filme ‘originais’ são a ‘fonte’ do novo produto de mídia” (RAJEWSKY, 2005, p. 52, ênfase no original). Considerando a relação entre as obras de Bram Stoker e de Gary Shore, o filme Drácula, a história nunca contada encaixa-se perfeitamente no que Irina Rajewsky classifica como “transposição midiática”, categoria que focaliza a narrativa em si e sua relação com o contexto e o com o público, bem como com os recursos e ferramentas do novo suporte midiático.

 

Os mortos-vivos do novo gótico

 

No século XXI, os mortos-vivos reaparecem como metáfora para as relações sociais, que envolvem identidade e alteridade. Nesse sentido, vampiros e zumbis fazem parte do mesmo conjunto, porque adquirem uma sobrevida e, a partir do momento da transformação, passam a ser uma ameaça aos outros. Zumbis e vampiros se alimentam do outro, devorando partes do corpo, inclusive o cérebro e as entranhas, no primeiro caso, e bebendo o sangue das vítimas, no segundo caso. Essa relação de alteridade, que se realiza fisicamente, com a devoração do outro, é demonstrada no filme de Shore, quando Vlad bebe o sangue da própria mulher para vencer os turcos. Na obra de Stoker, isso é demonstrado em várias passagens, que mencionam que “o monstro podia sugar grandes quantidades de […] sangue” (STOKER, 2002, p. 200) e que para matar um vampiro era preciso “decepar sua cabeça” (STOKER, 2002, p. 200).

 

Em Memórias desmortas de Brás Cubas, de Pedro Vieira, o protagonista é um zumbi, que também precisa se alimentar dos outros: “Seu corpo acabou mutilado de tal maneira que não sobrou muita coisa para se transformar em zumbi, nem quando comi seu cérebro” (VIEIRA, 2010, p. 109). Porém, a questão da alteridade, nessa obra, vai além, sendo associada, pelo narrador, à teoria de Humanitas, famosa nos romances machadianos, que são a base para a adaptação feita por Vieira: “A nossa condição de mortos-vivos nos livrava dos grilhões que a sociedade nos impunha e deixava Humanitas fluir livremente, é grandioso ver Humanitas atuando de maneira tão natural” (VIEIRA, 2010, p. 50). Tais citações não apenas servem para associar vampiros e zumbis, quando se trata das relações de alteridade. Elas comprovam também outras coincidências entre as duas criaturas do universo do gênero de terror e a principal delas é o modo de aniquilamento efetivo dos mortos-vivos. Na obra de Pedro Vieira, assim como no romance de Stoker, faz-se menção à decapitação, o que encontra respaldo na mitologia: “[…] em conformidade com a mitologia viking, o único modo de matar um zumbi é decepar-lhe a cabeça” (SUPERINTERESSANTE, 2012, p. 15, ênfase no original).

 

Outra constatação que embasa a teoria de que hoje os mortos-vivos representam as relações de alteridade, para expressar o acirramento da individualidade, a ruptura com o conceito de comunidade e a ameaça ao outro, é o fato de a condição zumbi estar associada ao vírus da raiva e a crimes muito violentos, que envolvem, inclusive, canibalismo. O episódio 5 da primeira temporada da série Confidenciais (Unsealed), exibida no canal Discovery, associou alguns crimes hediondos ao mito dos zumbis. Entre as notícias apresentadas, merece destaque um assassinato ocorrido em Baltimore, em que um homem arrancou e comeu pedaços do coração e do cérebro da vítima (NATIONAL GEOGRAPHIC, 2014). Nesse aspecto, o destaque dado aos zumbis se justifica pelo fato de eles não se transmutarem em morcegos, como fazem os vampiros. Sendo assim, a imagem de uma pessoa devorando outra ilustra de modo mais cruel a tensão das relações interpessoais. Zygmunt Bauman relaciona esse conflito à ausência do conceito de comunidade, destruída pela violência interna: “Um impulso violento está sempre em ebulição sob a calma superfície da cooperação pacífica e amigável” (BAUMAN, 2001, p. 221).

 

Contemporaneamente, os zumbis representam de modo mais incisivo essa luta entre iguais e alguns estudos sobre o assunto demonstram que esse processo, o qual ajudou a consolidar a retomada do gótico, teve início logo após a tragédia das torres gêmeas, em Nova Iorque, no início do século XXI:

 

[…] os atentados de 11 de setembro de 2001 podem estar por trás dessa “Renascença Zumbi”: de repente, para o público ocidental, o fim do mundo nas mãos de forças assassinas voltava a ser um conceito plausível. Seja como for, os últimos anos viram algo em torno de 30 filmes sobre mortos-vivos a cada 12 meses, uma média sem precedentes […]. (SUPERINTERESSANTE, 2012, p. 38, ênfase no original)

 

A obra de Pedro Vieira encaixa-se nessa tendência. O autor promove o cruzamento entre duas literaturas, a clássica e a contemporânea, e faz uso de Brás Cubas, um personagem machadiano que narra sua vida postumamente e que, portanto, também se insere no universo dos mortos-vivos, para profetizar o Apocalipse dos dias atuais: “Acreditem em mim: é questão de tempo até vocês começarem a devorar uns aos outros. E eu estarei por aqui para roer os restos” (VIEIRA, 2010, p. 140).

 

Outra característica da adaptação de Vieira diz respeito à linguagem. O narrador declara que, nos dias de hoje, mesóclises, palavras rebuscadas demais e referências a obras e autores clássicos não são mais adequadas ao discurso literário e, por isso, avisa o leitor de que haverá mudanças significativas. A ideia não é original (pois o próprio Machado fez isso, em Memórias póstumas de Brás Cubas, quando opôs as características realistas às românticas), mas permite que o autor explore simultaneamente semelhanças e diferenças em relação ao texto-base. Nesse aspecto, merecem destaque: o capítulo “Qm vc axa ke eh??!?!” (VIEIRA, 2010, p. 73), no qual o autor atualiza a linguagem machadiana a partir do uso de termos comuns ao internetês; e as referências a vários filmes (Resident evil, Eu sou a lenda,…), na lista de títulos dos capítulos e no próprio texto: “[…] não estranhe quando eu citar A Madrugada dos Mortos ou Blade Runner. Foi-se o tempo em que eu me importava em citar Virgílio ou Sêneca – este texto não é pra você, intelectualóide de plantão […]” (VIEIRA, 2010, p. 20, ênfase no original).

 

Ao utilizar as referências da mídia cinematográfica na narrativa literária, o autor põe em prática duas categorias de intermidialidade definidas por Irina Rajewsky (2005): a “combinação de mídias” e as “referências intermidiáticas”, ambas relevantes ao processo de “remediação”, também discutido pela autora:

 

A “remediação”, como concebida por Bolter e Grusin, denota um tipo particular de relações intermidiáticas, através de processos de remodelação midiática. Nessa dinâmica […] mídias com origens mais antigas como pinturas, textos (literários), fotografia, filme, etc. têm freqüentemente remediado (e continuam a remediar) tanto as respectivas mídias novas como também umas às outras. (RAJEWSKY, 2005, p. 48, ênfase no original)

 

Sem dúvida, a junção feita por Pedro Vieira é positiva, e por diversas razões. Primeiramente, cumpre ressaltar que o cinema é a mídia que deu origem ao mito dos zumbis e, já que o protagonista do livro é um morto-vivo, não há homenagem mais justa. Em segundo lugar, a referência a outro tipo de mídia era um recurso usado pelo próprio Machado, autor do texto que é adaptado por Vieira. Embora, nos romances do autor realista, as referências literárias fossem abundantes, havia também menções ao teatro, à ópera e até a textos publicados nos jornais da época. Por fim, o cruzamento da literatura com o cinema ilustra o hibridismo e a multiplicidade, características que predominam na sociedade contemporânea. E ainda há a contribuição da mídia digital, com o internetês, que amplia esse entrelaçamento. Certamente, os diálogos entre as mídias e entre o passado e o presente podem ser considerados a tônica do livro de Vieira e essa interseção amplia o alcance e as possibilidades das mídias envolvidas no processo, sobretudo em se tratando da literatura, que descobre novas linguagens, ao mesmo tempo em que se ajusta ao novo contexto social.

 

REFERÊNCIAS

ASSOMBRADO. A história real de Vlad Tepes – Filme Drácula: a história nunca contada. Disponível em: http://www.assombrado.com.br/p/o-blog.html. Acesso em: 17 mai. 2015.
BAND. A sede de Drácula nunca acaba. Disponível em: http://noticias.band.uol.com.b
r/cidades/bahia/noticia/?id=100000678435. Acesso em: 29 jun. 2015.
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
BBC. Fóssil humano da Romênia é o mais antigo da Europa. Disponível em: http://www.bbc.co.uk. Acesso em: 02 jun. 2015.
DRÁCULA, a história nunca contada. Direção de Gary Shore. EUA: Michael De Luca Productions e Legendary Pictures; Universal Pictures, 2014. 1 DVD (92 min); son.
LEVERETTE, M. et al. Zombie culture: autopsies of the living dead. Plymouth: Scarecrow Press, 2008.
MOREMAN, C. M.; RUSHTON, C. J. (Eds.). Zombies are us: essays on the humanity of the Walking Dead. Jefferson: McFarland & Company, 2011.
NATIONAL GEOGRAPHIC. A verdade sobre os zumbis. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-wDIgAuDw18. Acesso em: 22 ago. 2014.
RAJEWSKY, I. O. Intermediality, intertextuality and remediation: a literary perspective on intermediality. Intermédialtés/Intermedialities, Montreal, n. 6, p. 43-64, 2005.
ROSSI, A. D. Manifestações e configurações do gótico nas literaturas inglesa e norte-americana: um panorama. Disponível em: http://www.slmb.ueg.br/iconeletras. Acesso em: 05 set. 2014.
STAM, R. Teoria e prática da adaptação: da fidelidade à intertextualidade. Revista Ilha do Desterro, Florianópolis, n. 51, p. 19-53, jul./dez. 2006.
STOKER, B. Drácula. São Paulo: Nova Cultural, 2002.
SUPERINTERESSANTE. Zumbis: a ciência, a história e a cultura pop por trás do fenômeno. São Paulo: Abril, 2012.
VIEIRA, P. Memórias desmortas de Brás Cubas. São Paulo: Tarja, 2010.

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