Eles nunca viram o baixinho jogar: Ensina, Romário!

Cássio de Miranda

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Estava assistindo o Derbi (Palmeiras x Corinthians) no último sábado, em um bar na Rua 24 Horas, em Curitiba, como de costume. Cerveja gelada, resenha de pré-jogo com os amigos e aquela ansiedade a mil pelo clássico.

O favoritismo estava, evidentemente, com o clube Alviverde. Último campeão nacional, manutenção do elenco, mais contratações de peso, melhor momento econômico e administrativo, e por aí vai…

Mas clássico é clássico, e vice versa, como diz o outro. Não deu outra: bola manjada na área, distração tosca do latetal direito (principalmente) e Danilo Avelar, o Judas dentro do próprio elenco dos caras, marcou e o time de Itaquera venceu, improvavelmente, o clássico.

Não bastasse o já dito, o duelo marcou meus amigos e eu por outro episódio grotesco, a pontaria dos palmeirenses. “Meu Deus!”, diria Avalone.

Um erro atrás do outro, entretanto aquele que todos se lembram bem, de cabeça, do Carlos Eduardo, o “Alegria nas pernas parte 2” do Felipão, foi bizarro. Provocou a ira dos colegas presentes no bar e da grande massa palestrina. Entre nós, gritamos uníssonos: nunca viu o Romário jogar.

Das maiores alegrias que o futebol já me concedeu foi a de contemplar o baixinho cabeceando, quase sempre para o chão, e marcando verdadeiros golaços dentro da pequena área. Não errava nunca, meu San Genaro!

Aposto que o “Ensina, Romário” dedicou um tempo das suas verdadeiras aulas de futebol ao Cadu, como já é conhecido, para que o moleque não erre nunca mais, pelo menos não nos derbis, ou voltará, sem dúvidas, ao ostracismo milionário das Arábias, se tiver sorte. A torcida não perdoa, principalmente a que viu tantas tardes (e noites) o baixinho jogar.

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