Autor curitibano publica obra baseada em grandes escritores da fantasia

Redação Recorte Lírico

No último dia 08, o autor Diego Binkowski – D. S. Binkowski – lançou seu primeiro trabalho, o livro “Os senhores do tempo – A espada, o espelho e o relógio”, nas Livrarias Curitiba. A obra, que leva o gênero aventura-fantasia, conta a história do adolescente Thiago, um mago meio elfo, que juntamente com seus quatro amigos desaparecem em meio aos lados obscuros do império de Hiskalnaríh, no mesmo instante uma guerra política assola a região. Diego contou ao Recorte Lírico quais foram suas influências e como ele enxerga o mercado editorial atual, além de seus planos futuros na carreira literária.

RL – Queremos saber um pouco de você, da sua formação e carreira.

Diego – Sou formado em História e quero começar uma nova graduação. Penso em cursar Letras, Direito ou Ciências Sociais (risos), estou um pouco indeciso quanto a isso. Há pouco tempo resolvi sair do meu emprego em um banco, para me dedicar exclusivamente à carreira literária. Eu estava deixando de participar de muitos eventos e quando o “O senhores do tempo” foi pulicado decidi entrar de cabeça na carreira de escritor.

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Foto: Recorte Lírico
RL – Como foi a criação do livro “Os senhores do Tempo – A espada, o espelho e o relógio”? Ele é uma saga, e terá continuação?

Diego – Eu tenho muitas influências de três principais autores, do Tolkien, J.K. Rowling e principalmente da obra “As crônicas de Nárnia”. O livro é ambientado em um universo novo, o mundo eu mesmo criei e inclusive tem um mapa anexo no livro. A história conta a jornada de Thiago e seus amigos, apesar dele não ser um herói é o protagonista da obra, ele é um anti-heróie foi inspirado em Dead Pool (risos), só que sem falar palavrões. Assim como nas minhas referências eu tenho um mago, mas ele não é nada parecido com Gandalf ou Voldemort,o criei inspirado muito mais em Merlin. A história de “Os senhores do tempo” é para o público juvenil e procurei utilizar uma linguagem simples para tentar alcançar o máximo de pessoas possível, de diferentes faixas etárias. Sim, ele é uma saga e já tenho conteúdo pra mais quatro livros que espero lançar como continuação.  

RL – Você lançou sua primeira obra recentemente, como vê o mercado literário?

Diego – Sinceramente, eu acho que a literatura hoje é muito comercial. Ela não visa à construção de um ideal ou caráter. Tanto o publico leitor, quanto as editoras estão buscando obras biográficas que ainda não foram vividas, por exemplo, simplesmente pra poder ter uma rentabilidade. Como os livros dos Youtubers, que têm algumas páginas escritas e o restante são apenas fotos. Então, eu concluo dizendo que a literatura hoje está sendo desvalorizada.

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Diego Binkowski e parte da equipe do Blog. Foto: Reprodução
RL – Na construção das personagens, você inseriu alguma característica pessoal? Algo de sua personalidade?

Eu acredito que não, mas por outro lado é impossível escrever uma historia e não colocar algo da própria personalidade. Todos eles têm muito de mim, eu me acho muito parecido com um personagem chamado Syller, ele é um elfo jovem, quieto, tímido, inteligente (risos) e inclusive fisicamente elaborei ele parecido comigo.

RL – Como foi o processo de publicação do seu livro? O seu contato com a editora?

Diego – Eu enviei os manuscritos para treze editoras e recebi resposta positiva da Editora Verus e da editora Chiado. Eu optei pela Chiado, porque ela é uma editora portuguesa e pela oportunidade que me daria de publicar meu livro em outros países de língua portuguesa como Portugal, Angola e Cabo Verde. Ela demorou dois meses para enviar a resposta e na verdade eu já tinha até esquecido do livro quando recebi o contato.

RL – Além das influências diretas que você teve com Nárnia, Senhor dos Anéis e Harry Potter, quais outros autores você gosta de ler?

Diego – Quando eu era adolescente, minha mãe lia muito Sydney Sheldon e foi aí que eu comecei a ler literatura estrangeira. Depois, eu tive minha fase Agatha Christie e eu achava que não conseguiria ler nada mais além dela, recentemente comecei a ler Dan Brown que me atraí muito pelo fato de usar elementos históricos, o que tem a ver com a minha formação.  Gosto muito dos clássicos também, a poesia do Fernando Pessoa e seus heterônimos e Charles Bukowiski.

Da Redação                                            

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