Um poema à consciência

Três palavras[i] sobre a folha do caderno de notas me alertam que daí há outras mais que podem brotar através do exercício da meditação: vontade, entendimento, memória. Anotadas à véspera do sono estão aí para significar algo, para ter (ou ganhar) sentido – exigem um despertar ou uma vigia na vigília para que se tornem … Ler mais

Machado e a plasticidade do clássico

Tenho sobre a mesa o belo livro “Machado de Assis: Contos (quase) esquecidos”, organizado pelo professor João Cezar de Castro Rocha[i], 2ª. ed., pela editora Filocalia, do grupo editorial É Realizações, de São Paulo, com 440 páginas bem ilustradas num notável projeto gráfico de Maurício Nisi Gonçalves (Nine Design). O livro conta ainda com dois … Ler mais

Notas sobre a civilização do espetáculo (2)

Encerrei minha crônica anterior com uma afirmação e uma pergunta: a civilização criou uma miríade de coisas. “Por que você prefere a civilização à selvageria?” Essa multiplicidade de coisas e feitos é que devia fundamentar uma resposta esmagadora, e que às vezes se torna a resposta impossível – por que prefiro a civilização à selvageria, … Ler mais

Sob o império do medo

O meu último artigo se inicia com uma pergunta nada retórica, pois a fizera a mim mesmo, diante da página à espera do artigo quinzenal.  “Será o fim dos tempos? –Será o apocalipse agora? E agora, volto a perguntar: estaremos “cantando o medo, que esteriliza os abraços”? – como no famoso verso de Drummond? Uma … Ler mais