7 obras de literatura de viagem para inspirar sua próxima aventura

A literatura de viagem é uma categoria fascinante de livros que transporta o leitor para lugares desconhecidos e incríveis. Esses livros são escritos por viajantes, jornalistas e aventureiros que compartilham suas experiências e descobertas ao redor do mundo. Eles podem ser inspiradores, divertidos e informativos, quando não são puramente ficção, e podem ajudar a alimentar a sua própria paixão pelo ato de se aventurar. Se você está procurando inspiração para sua próxima aventura, aqui estão 7 obras incríveis de literatura de viagem para ler.

A Volta ao Mundo em 80 Dias, de Jules Verne

As 10 melhores obras de literatura de viagem para inspirar sua próxima aventura

Um dos mais conhecidos e adorados romances de Jules Verne

Londres, 1872. Ao sentir-se desafiado por seus companheiros de clube, o gentleman inglês PhileasFogg aposta que é capaz de dar a volta ao mundo em apenas 80 dias, arriscando todo o seu dinheiro. Homem misterioso, de poucas palavras e rotina inabalável, Fogg inicia a viagem no mesmo dia, levando consigo apenas seu empregado recém-contratado, o francês Jean Passepartout, e uma bolsa.

A volta ao mundo em 80 dias é uma incrível aventura pelos mais diversos locais, culturas e situações. De Londres a Yokohama e de lá para Nova York, passando por Bombaim, Hong Kong, São Francisco e outras cidades, em barcos, trens, elefante e trenó a vela, Verne leva nossos heróis – aos quais se juntarão o inspetor Fix e a deslumbrante Ms. Alda – a enfrentar tempestades marítimas, fanáticos religiosos, sabotagens e ataques de índios e de lobos famintos.

Comer, Rezar e Amar, de Elizabeth Gilbert

Elizabeth Gilbert estava com quase trinta anos e tinha tudo o que sempre quis: um marido apaixonado, uma casa nova e espaçosa, o projeto de ter filhos e uma carreira de sucesso. Mas ao invés de sentir-se feliz e realizada, sentia-se confusa, triste e em pânico. Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado. Até que decidiu tomar uma decisão radical: livrou-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego, e partiu sozinha para uma viagem de um ano pelo mundo.

O objetivo de Gilbert era visitar três lugares onde pudesse examinar aspectos de sua própria natureza, tendo como cenário uma cultura que, tradicionalmente, fosse especialista em cada um deles. Assim, decidiu explorar a arte do prazer na Itália, a arte da devoção na Índia, e, na Indonésia, a arte de equilibrar as duas coisas. Escrito com ironia, humor e inteligência, o best-seller de Elizabeth Gilbert é um relato sobre a importância de assumir a responsabilidade pelo próprio contentamento e parar de viver conforme os ideais da sociedade. É um livro para qualquer um que já tenha se sentido perdido, ou pensado que deveria existir um caminho diferente, e melhor.

On The Road, de Jack Kerouac

Kerouac escreveu para Cassady em uma carta de 1951: ‘A história é sobre você e eu e a estrada’. Nada mais. E foi com essa aparente simplicidade que On the Road se tornou um clássico que vai sendo desbravado geração após geração, contrariando rótulos que apequenam este monumento literário da contracultura do pós-guerra. Ao cruzar os Estados Unidos de carro, Jack Kerouac e Neal Cassady (que no romance aparecem, respectivamente, com os nomes de Sal Paradise e Dean Moriarty) empreenderam a viagem que todos os jovens um dia sonharam em fazer, repleta de garotas, bebidas e, acima de tudo, liberdade.

Foi ao contar a história de dois amigos atravessando os Estados Unidos a partir da lendária Rota 66 que Kerouac inaugurou um novo tipo de prosa, uma prosa que tem o ritmo sincopado do jazz, que funciona como uma trilha sonora interna ao livro, que vai se desprendendo das palavras, das frases, dos blocos de texto. Essa escrita une a realidade ao sonho, transformando uma viagem em uma busca espiritual.

Esta quase bíblia da geração beat que continua deixando uma marca muito forte em quem aceita embarcar nesta viagem influenciou todos os movimentos de vanguarda da metade do século XX, despertando sentimentos diferentes por onde foi lida e deflagrando uma revolução comportamental de proporções extraordinárias até mesmo para o próprio Kerouac.

Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift

Gulliver era um médico aventureiro que abandonou sua família, na Inglaterra, para desbravar novas terras. Por causa de um acidente com o navio, foi parar em Lilliput, uma terra de homenzinhos que o consideraram um gigante e onde de herói passou a ser considerado traidor. Conheceu Brobdingnag e virou “brinquedo” da rainha por ser um bonequinho que andava e falava numa terra de gigantes. Em Laputa, conheceu um povo que vivia pensando em matemática e música. Quando chegou à Terra dos Houyhnhnms, nova surpresa: os homens eram irracionais e a sociedade, composta por cavalos inteligentes e delicados.

Vinte mil léguas submarinas, de Júlio Verne

Nesta aventura, Verne constrói um submarino ultramoderno para a época (1866), o Náutilus. Nele, o capitão Nemo e sua tripulação cortam relações com a humidade e partem para uma aventura marítima, já que para a sobrevivência precisam apenas da eletricidade obtida na imensidade do mar.

Viagem ao centro da Terra, de Júlio Verne

Também do Júlio Verne…

Em 1863 o renomado professor Otto Lidenbrock, geólogo e mineralogista, descobre uma mensagem cifrada descrevendo uma viagem ao centro da Terra. É o quanto basta para o impetuoso cientista se lançar na mesma aventura – levando consigo o sobrinho Axel, colega de profissão mas defensor de diferentes teorias científicas, e o impassível Hans, guia que se mostrará indispensável para a empreitada e seu espantoso desfecho!

Rios de lava, mares subterrâneos, os primórdios da vida no planeta, fauna e flora pré-históricos, múmias de homens primitivos… Fruto da imaginação e do conhecimento de um dos pais da ficção científica, Viagem ao centro da Terra é uma das obras mais originais e ousadas de seu tempo. Essa edição traz texto integral, excelente apresentação, cerca de 30 ilustrações originais, mais de 150 notas e cronologia e obra de Jules Verne – um dos escritores mais traduzidos em toda a história. A versão impressa apresenta ainda capa dura e acabamento de luxo.

Noites brancas, de Fiódor Dostoiévski

Durante uma das maravilhosas “noites brancas” do verão de São Petersburgo, em que o sol praticamente não se põe, dois jovens se encontram numa ponte sobre o rio Nievá, dando início a uma história carregada de fantasia, emoção e lirismo. Não por acaso, a história foi adaptada para o cinema por diretores do porte de Luchino Visconti e Robert Bresson.

Esses livros são apenas alguns exemplos das melhores obras de literatura de viagem que estão disponíveis. Eles oferecem uma variedade de perspectivas e estilos, e são capazes de inspirar aventuras, reflexões e descobertas. Se você está procurando uma forma de se inspirar para sua próxima aventura, certifique-se de dar uma chance a esses livros.


Se além de literatura de viagem você gostar de livros para quem ama romance policial!

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