Reality: Análise do Drama com Sydney Sweeney

Reality de Sydney Sweeney sutilmente traça uma linha grossa entre nacionalismo e patriotismo

O filme “Reality” aborda a questão da crescente tendência de ofuscar a linha entre nacionalismo e patriotismo, tanto nos Estados Unidos quanto na Índia. A narrativa gira em torno da personagem Reality Winner, baseada na história real de uma denunciante do envolvimento russo nas eleições americanas de 2016. O filme questiona como o nacionalismo cego pode prejudicar a liberdade de expressão e a capacidade de criticar o governo.

A história começa com Reality trabalhando como tradutora da Agência de Segurança Nacional (NSA) e acompanhando as discussões sobre a demissão de James B. Comey na mídia. Poucos dias depois, ela é surpreendida em casa pelos agentes do FBI, que possuem um mandado para revistar suas instalações. À medida que a trama se desenrola, fica claro que Reality está sendo acusada de vazar informações sobre a interferência russa nas eleições.

Reality: Análise do Drama com Sydney Sweeney

O filme aborda a narrativa de que as forças russas teriam ajudado Donald Trump a se tornar presidente dos Estados Unidos. A autora da resenha menciona que a população em geral e o sistema tentaram minar essas alegações em nome do nacionalismo. Reality Winner e sua história são vítimas desse encobrimento, assim como muitos indianos que enfrentam situações semelhantes por terem a coragem de dizer a verdade. O filme critica a maneira como os poderes instituídos retratam as intenções daqueles que criticam o país como maliciosas, silenciando assim qualquer forma de oposição.

A resenha destaca a atuação de Sydney Sweeney no papel de Reality Winner, elogiando sua capacidade de transmitir ansiedade, medo e confusão de forma autêntica. A forma como ela utiliza o espaço ao seu redor e o olhar para transmitir emoções é destacada como um aspecto realista da sua atuação. O elenco de apoio também é elogiado, principalmente Josh Hamilton, que interpreta um personagem com comportamento calmo e perguntas penetrantes.

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A direção de Tina Satter e a equipe técnica do filme são elogiadas por criar uma atmosfera sufocante, através de escolhas de fotografia, edição e trilha sonora. A casa de Reality é mostrada cheia de fotos dos agentes do FBI, transmitindo a sensação de estar constantemente observada. A resenha destaca o momento em que Reality imagina os policiais rindo de seu gato, como uma crítica à grosseria associada ao gênero masculino. A falta de uma oficial do sexo feminino durante o processo de revista também é mencionada como um aspecto a ser considerado.

A resenha conclui recomendando o filme, apesar de reconhecer que pode não ser tão visceral ou visualmente dinâmico quanto o esperado. No entanto, o tema central e a personagem são destacados como motivos suficientes para assistir ao filme. A autora enfatiza a importância de entender a diferença entre nacionalismo e patriotismo, e como ser patriota significa buscar a melhoria do país através da crítica construtiva. Por fim, sugere uma visita ao Instagram de Reality Winner para aliviar o estresse e perceber que o amor pelo país não deve ser diminuído pelos governos.

Em resumo, o filme “Reality” aborda a questão da linha tênue entre nacionalismo e patriotismo, através da história de uma denunciante e das consequências que ela enfrenta ao expor a interferência russa nas eleições americanas. O filme retrata a importância da liberdade de expressão e da crítica construtiva para o progresso de um país, e destaca a atuação de Sydney Sweeney como ponto forte da produção.

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