Poderá a IA ultrapassar a CGI como a principal ferramenta para efeitos especiais?

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A tecnologia está em constante evolução. A inovação digital tem permitido que novas conquistas sejam feitas, com programas e recursos que contribuem para simplificar muitos processos ao nível da gestão internacional, corporativo e também individual.

No cotidiano das pessoas, ela é responsável por facilitar muitas práticas de trabalho e lazer, sendo também responsável pela criação de novas tendências. Os jogos de casino, por exemplo, estão hoje disponíveis numa plataforma online que permite jogar em qualquer local e horário, sem constrangimentos e com acesso a uma grande diversidade de jogos desenvolvidos por alguns dos melhores criadores internacionais.

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De facto, o papel da evolução tecnológica no universo do entretenimento é cada vez mais predominante. Os efeitos especiais usados em jogos e no cinema, por exemplo, estão apresentando um desenvolvimento cada vez mais realista, com sistemas como o CGI e a IA, que permitem alcançar efeitos incríveis.

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Hoje, olharemos a CGI e a IA, para tentarmos compreender melhor esses conceitos e as diferenças entre elas, bem como se a IA poderá ultrapassar a CGI no contexto da criação dos efeitos especiais. Confira.

CGI e IA: o que são?

Poderá a IA ultrapassar a CGI como a principal ferramenta para efeitos especiais?
Poderá a IA ultrapassar a CGI como a principal ferramenta para efeitos especiais?

A CGI, sigla que designa “Computer-Generated Imagery” refere-se à geração computorizada de imagens virtuais. Essas imagens constam de filmes, seriados, jogos de vídeo, jogos de cassino, anúncios e até mesmo outros elementos de design. O realismo desses efeitos se torna possível com recurso a várias tecnologias, incluindo animação, modelagem 3D, renderização e outros, que se incluem em software específico para o efeito.

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Por outro lado, a IA (inteligência artificial) se baseia no aprendizado da máquina e na capacidade de criação de conteúdos complexos sem que um humano tenha de contribuir de forma direta no processo. A IA tem diversos usos, mas está também sendo usada para a criação automatizada de efeitos especiais, gerando resultados mais realistas, sem o risco de erro humano e que aceleram bastante o processo.

Numa primeira (e redutora) análise isso nos permitiria responder à questão inicial dizendo que a IA pode, sim superar a CGI. Ainda assim, muitos aspetos precisam de ser considerados nessa avaliação, incluindo o índice de criatividade, qual a qualidade dos resultados obtidos, como fica a relação de tempo de criação/custo e ainda o realismo do produto final.

Uma comparação da CGI com a IA

A IA é uma ferramenta de automação e, por isso, ela garante resultados mais rápidos, reduz o tempo de produção, é precisa e realista na apresentação dos detalhes e pode, no geral, acabar reduzindo os custos, não só por evitar erros desnecessários (humanos) como por não implicar a contratação de tantos profissionais para a realização do trabalho. Ela é capaz de replicar, com base em vários tipos de dados, os cenários solicitados de um modo bem detalhado e coordenando elementos virtuais e reais de forma credível.

A CGI oferece bons resultados, mas que podem ser demorados, já que são longamente trabalhados pelos artistas e profissionais envolvidos nos processos, passando por várias fases de projeto até que seja obtido o resultado final. Especialistas em CGI são necessários para que tudo isso aconteça, o que envolve custos maiores de produção. Ainda assim, a visão artística dos envolvidos será humana e única, tendo um elevado nível de detalhe e se baseando numa visão humanizada dos eventos, o que pode adicionar um nível de emoção mais amplo ao projeto.

Irá a IA substituir a CGI?

Sem dúvida que a IA está marcando pontos nesse campo. Ainda assim, o mais provável é que a criação dos efeitos especiais acabe integrando ambas as formas de criação, continuando a utilizar ferramentas CGI, onde a mão humana está presente, e automatizando alguns dos pontos envolvidos, principalmente para a realização das partes do projeto que são mais repetitivas e menos criativas.

O uso das ferramentas em colaboração deverá ser a escolha de muitas produtoras, o que poderá ser vantajoso para reduzir os tempos de criação e os custos, sem que isso impeça a presença de elementos 100% humanos e capazes de gerar emoções poderosas nos públicos.CGI, onde a mão humana está presente, e automatizando alguns dos pontos envolvidos, principalmente para a realização das partes do projeto que são mais repetitivas e menos criativas.

O uso das ferramentas em colaboração deverá ser a escolha de muitas produtoras, o que poderá ser vantajoso para reduzir os tempos de criação e os custos, sem que isso impeça a presença de elementos 100% humanos e capazes de gerar emoções poderosas nos públicos.

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