[Quarta Poética] ATÉ QUE A MORTE ME UNA

ATÉ QUE A MORTE ME UNA

Silêncio. Onde a palavra nasce e depois morre. Tobogã onde toda sílaba escorre. Um nada antes e outro depois. Uma ausência final diferente. No começo não se existe. No fim, sobra-se na memória (túmulo vivo) que carregam da gente. Antes da chegada, o desconhecido. Partido, entre outros distribuído, até, com (ou sem?) sorte, ser esquecido … Ler mais

Profundo no deserto

Alma errante. Encontrei miragens no deserto. Fui errado, fui certo. Desisti, sumi. Joguei-me para fora do jogo. Busco as cartas para voltar à superfície, a despeito da melancolia de ter de tomar a água inexistente nessas terras para sobreviver. Li num papiro as rotas dos antigos desbravadores. Quantos perderam-se nestas areias. Eu, até já enterrei-me … Ler mais