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Trending no Recorte Lírico

Pequena Elegia a Campos de Figueiredo

Pequena Elegia a Campos de Figueiredo 1

Não era mais o tempo de dar frutos Quando o Senhor pediu maduros figos Para a figueira em folha e galhos brutos, E assim, então, tornaram-se inimigos. De praxe que o divino amaldiçoa – e isso já se vê desde os antigos – Aquele que ouve o Verbo e não entoa O canto que do […]

[Quarta Poética] ATÉ QUE A MORTE ME UNA

ATÉ QUE A MORTE ME UNA

Silêncio. Onde a palavra nasce e depois morre. Tobogã onde toda sílaba escorre. Um nada antes e outro depois. Uma ausência final diferente. No começo não se existe. No fim, sobra-se na memória (túmulo vivo) que carregam da gente. Antes da chegada, o desconhecido. Partido, entre outros distribuído, até, com (ou sem?) sorte, ser esquecido […]

[Quarta-Poética] Casca do silêncio

Cada vez que o mundo doía, Uma poesia. Foram tantas as vezes. Sofri tantas lágrimas, solidões e meses, Que não há nada agora que me defina, A não ser esta espessa e pesada rima Que incomoda mais a cada dia.     Leia outros textos da Quarta Poética.

Moldura

“Minha alma bateu com força em meu corpo, pelo lado de dentro, moldando-o.   O formato que ele tem é, então, o mais próximo que ela conseguiu chegar de você.”

[Quarta Poética] Pedras de dentro

1

“Ando pela minha beirada Tentando não ver nada Do que há em mim. Não me questiono. Ponho-me num trono. Mas em meu interior Há mais em que tropeçar Do que se eu fosse Lá fora caminhar.”     Leia outros textos da série #QuartaPoética clicando aqui.

Profundo no deserto

Alma errante. Encontrei miragens no deserto. Fui errado, fui certo. Desisti, sumi. Joguei-me para fora do jogo. Busco as cartas para voltar à superfície, a despeito da melancolia de ter de tomar a água inexistente nessas terras para sobreviver. Li num papiro as rotas dos antigos desbravadores. Quantos perderam-se nestas areias. Eu, até já enterrei-me […]

Estrangeiro em mim

Eu sou um estrangeiro em mim mesmo Quantas montanhas de aço já subi? Todas as abelhas me voaram Jorrei mel pelo o que desconheço de mim Mas é bom! Tudo agora é bom! Des-entendo-me e faço-me duplo Um para mim, outro para as incertezas Caminhos? Todos sozinho! Mas aprendi Aprendi que não há aprendizagem sem […]

Descarte [#QuartaPoética]

Descarte

Descarte – Milene Lunes   Não posso aceitar este amor cartesiano de criança ressentida que tudo duvida menos do próprio pensamento.   Leia outros textos da #QuartaPoética clicando aqui.

Azul

Há Bem Há Mal Azul