“Um Contratempo” é o melhor filme que vi neste ano
Eu sempre fui um adepto ao cinema de língua castelhana. Os espanhóis, sobretudo. “Películas” como ‘A pele que habito’, ‘Mar adentro’ e ‘Tudo sobre minha mãe’ são alguns dos tantos filmes do país que já vi e são aclamados pela crítica. Todavia, ‘Um contratempo’ encabeça a lista dos melhores. No ano, pelo menos, é o melhor.
Disponível no streaming de filmes Netflix (checar se ainda está disponível no catalógo), o longa tem elementos suficientes para conquistar o telespectador. Uma história misteriosa, um assassinato mal explicado e vários, vários plot twists.
O filme é dirigido e roteirizado por Oriol Paulo (El Cuerpo, 2012), diretor de Barcelona, e estrelado por Mario Casas, Bárbara Lennie e Jose Coronado.
Mas por que o filme é merecedor de tal alcunha? Você pode fazer suposições acertadas, ou não, durante a trama, mas nunca fará a do desfecho. Ele é surpreendente, e isso faz o filme extraordinário.
A curiosidade em saber o final da história aumenta a expectativa de quem assiste, traz a tensão necessária para vê-lo e prende-o no sofá e com o olhar fixo à TV.
Adrián, o protagonista da história, é o anti-herói típico, com todas as qualidades e defeitos, e com a torcida e o ódio de quem o assiste. É um filme que vale muito a pena ser assistido. É garantia de pouco menos de duas horas muito bem aproveitadas. Ah!, assista-o em espanhol, no máximo legendado, a dublagem é horrível. Bom filme!
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