Tsunami – Quarta Poética

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Mar denso

de azul e preto

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abarcando imensidão.

 

Espumas

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lâminas noturnas

submundo de  arrebentação.

 

Garras vingativas

porque me olham assim tão altivas

diante de tamanha humilhação?

 

Liquidez Soberana

tenha piedade

desta alma iniciada,

mas ainda ancorada

entre veludos e paetês.

 

Hesitante

te peço outra chance

para conduzir águas gestantes

por meandros sinceros

deste vasto coração.

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