Crítica: Jogo Perigoso, do Stephen King – Original da Netflix
O Netlfix lançou mais um filme original em seu catálogo. “Jogo Perigoso” (Gerald’s Game), adaptação do livro homônimo do mestre Stephen King, publicado em maio de 1992, pela Editora Viking Press.
O grande King, talvez, seja um dos autores mais adaptados para o cinema. Só neste ano foram vários títulos, o último, na própria Netflix, foi a série “Nevoeiro”, que não teve boa recepção do público e da crítica, e já foi até cancelada, (leia clicando aqui).
Diferentemente da série, Jogo Perigoso, que é dirigido por Mike Flanagan, tem todos os elementos para ter boa aceitação da crítica e, principalmente, do público. Protagonizada pela belíssima Carla Gugino (que interpreta a Jessie Burlingame), atriz que fez também “Pequenos Espiões” “Sin City”; e por Bruce Greenwood (no papel de Gerald), casal que resolve sair da monotonia sexual passando um dia na casa do campo e embarca no fetiche do marido, que traz grandes consequências para ambos, principalmente para a esposa, que terá que vencer a si mesma durante toda a trama.
Tenta-se evitar spoilers ao máximo, mas o enredo do filme, basicamente, narra uma luta física e psicológica da Jessie. Algemada à cama, ela precisa desvinciliar-se dos perigos impostos no quarto, que é um grande personagem no enredo, e das suas próprias neuras.
É alucinante! Quase tão quanto na obra do mestre do horror Stephen King. “Jogo Perigoso” aterroriza tanto as personagens quanto o público. Nos raros momentos que a protagonista consegue aliviar-se do cenário que lhe é imposto, é perturbada pelas lembranças de um passado tão cruel, ou mais, do que o momento vivido.
Eu gostei e indico a boa adaptação do livro do King, e preciso enaltecer o bom trabalho do diretor Flanagan, que conseguiu manter o teor de suspense do livro, além de compor um cenário muito autêntico e produzir com uma fotografia extremamente legítima.