A paz, a ficção e a guerra

A Literatura, sempre que possível, e desde os tempos homéricos, tem procurado imitar a realidade. O leitor, por mais que se espelhe nos miroirs magiques borgeanos, vez por outra, prefere ver sua vida (ou pedaço dela…) dentro de um romance ou de uma novela. Guerra e Paz é um exemplo interminável. Embora, felizmente, a maioria … Ler mais

Eros e Tanatos: um artigo (satírico?)

Freud e todos os seus colegas são unânimes em afirmar que amor e morte são coisas indissociáveis. Bem, não é preciso ser muito brilhante para entender o porquê. São os dois acontecimentos humanos mais importantes que se revelam na vida de alguém. O autor que vos escreve, particularmente, não crê no amor e acha isso … Ler mais

A alegria triste de Herta Müller

Escrito por Carlos Heinig É relativamente fácil ser triste na literatura. Os fins trágicos, inclusive, exaltam uma obra literária desde o período Romântico. Morte em Veneza, Lolita, Anna Karienina, Pedro Páramo, Werther, isso apenas para ilustrar um exemplo de cada língua ocidental em que se escreveu romances. Mesmo o Brasil, com uma literatura mais tardia … Ler mais

A estranha felicidade em Katherine Mansfield

Tolstói inicia um de seus romances mais dignos de nota, Annna Karienina, com a frase de que “Todas as famílias felizes são iguais.” Mas, até que ponto vai a felicidade? Não seria ela um disfarce ou ela – nem sequer – existe? Para a maioria dos literati, a felicidade é apenas um conceito, algo inserido … Ler mais