Os Haicais e a Natureza

Levados a observar atentamente os sinais da natureza, em cada estação do ano, os leitores da produção poética de Sigrid Renaux deparam-se com um estilo simples na forma, sintético na ideia, mas profundamente contemplativo no que se relaciona ao conteúdo. Aliás, essas três características resgatam os princípios seguidos na escrita dos haicais − textos brevíssimos, […]
1 Oscar para 007 em 2022

O filme 007: Sem tempo para morrer (EUA, 2021), dirigido por Cary Fukunaga, é o último do ator Daniel Craig no papel de James Bond. No longa, a vinheta de abertura é um espetáculo à parte, e que faz uso da intertextualidade como principal recurso. Essa abertura, que pode ser considerada uma espécie de clipe […]
Hiperlinks e Leitura não linear na Net Art de Olia Lialina

Atualmente, o hipertexto redefine a função do leitor e o percurso de leitura, devido à utilização de hiperlinks. A principal consequência dessa tipologia textual, exclusiva do ciberespaço, é a democratização das linguagens: “A possibilidade de combinar texto e outros tipos de signos em hiperambientes descentraliza a hierarquia linear e reconceitualiza a dimensão gráfica do texto” […]
Hipertextualidade e interação em My Boyfriend came back from the war

A net art de Olia Lialina, com base na diversidade propiciada pela computação e pela Internet, caracteriza-se como hipertexto intertextual, combinando a narrativa com mídias completamente distintas. Assim, o computador é estabelecido como veículo em que as artes e as linguagens convergem. De modo a evidenciar a sistemática e a estrutura de um hipertexto, que […]
My boyfriend came back from the war: Da fala ao grito, do uniplex ao multiplex

Na net art My boyfriend came back from the war (1996), de Olia Lialina, as falas dos personagens parecem desvinculadas. Isso ocorre em todo o texto, que parece ser feito de fragmentos de memória ou flashes — de imagens, frases feitas e resgate de falas de outras pessoas. Além disso, não há a mediação de […]
Imagem, palavra e quadrinização na Net Art de Olia Lialina

Este ensaio analisa a obra intitulada My boyfriend came back from the war. O texto foi publicado em 1996, mas até hoje pode ser acessado a partir do link: <http://www.teleportacia.org/war/> (Fig. 1). Na sequência mostrada, embora o signo verbal dê início ao texto, as imagens predominam. Além disso, a fragmentação e a simultaneidade instalam-se gradativamente: […]
O metal-ópera do Sepultura

Na edição de 2022 do Rock in Rio, a banda Sepultura dividiu o palco com a Orquestra Sinfônica Brasileira e, em vez do longo solo de guitarra, o público foi presenteado com uma percussão de triângulo e tambores. A surpresa foi proposital, para acentuar a diferença, usando uma sonoridade totalmente oposta ao peso do metal. […]
Na batida do Jazz: Identidade, de Rebecca Hall

Dirigido por Rebecca Hall, Identidade − ou Passing (EUA; UK; CA, 2021) − é uma adaptação do livro de Nella Larsen. A história se passa no Harlem, em 1920, e conta sobre duas amigas: Clare é uma negra que finge ser branca, casada com John, branco e rico; e Irene, negra, é casada com Brian, […]
Retrocedendo: as mídias e a cultura vintage – Parte 4

Encerrando nossa viagem ao passado, hoje vamos tratar das mídias sonoras e de outras, isoladas, mas bastante usadas nas décadas de 1980 e 90. Naquela época, o disco de vinil era muito comum. O primeiro LP (Long Player) que comprei para chamar de meu foi Seu Espião, da banda nacional Kid Abelha e Os Abóboras […]
Retrocedendo: as mídias e a Cultura Vintage – Parte 3

Continuando nosso resgate às mídias do passado, nosso tema de hoje nos leva ao universo da foto, do vídeo e da TV, além de outras mídias isoladas. Começando pela fotografia, a Polaroid com certeza fez história. O que impressionava era a instantaneidade da foto. Bastava apertar o botão, esperar uns dois ou três segundos e […]
