‘Nada a temer’, ou a morte que flui na escuridão

“Nada a temer” (Nothing to be frightend of) é um cruzamento de memórias pessoais e reflexões sobre a morte. Barnes reconstitui por alto as memórias pessoais que tem dos pais, da presença destes na sua infância e da forma como morreram. Na verdade o livro não passa de uma colecção de conversas de café de … Ler mais

Cinzento e impalpável

O que dizer sobre os mortos, quando há um dia inteiro dedicado a esses que se foram? A região que nos une é separada por um travesseiro de pó – a terra que se atira sobre as urnas funerárias. No fundo, há uma “longa fadiga” que um dia faz que a alma diga ao corpo … Ler mais

[Quarta Poética] ATÉ QUE A MORTE ME UNA

ATÉ QUE A MORTE ME UNA

Silêncio. Onde a palavra nasce e depois morre. Tobogã onde toda sílaba escorre. Um nada antes e outro depois. Uma ausência final diferente. No começo não se existe. No fim, sobra-se na memória (túmulo vivo) que carregam da gente. Antes da chegada, o desconhecido. Partido, entre outros distribuído, até, com (ou sem?) sorte, ser esquecido … Ler mais

[Conto] Prenúncio de um assassinato

[Conto] Prenúncio de um assassinato 1

Ana Bolonha estará bastante empolgada na noite em que vai morrer. Ela terá acabado de se formar na Universidade Federal do Paraná e estará divagando, descuidada, sobre seu quase planejado futuro, e apesar de estar bastante irritada com Danilo Santiago, não se atormentará com mais um de seus aborrecimentos naquele dia. Ana levou muitos anos … Ler mais

[Conto] Sonho após a morte

           O que há após a morte? Há a tão esperada vida eterna? Será que há escuridão? Na realidade, não há nem um, nem outro. Assim como quando dormimos e nosso cérebro nos faz sonhar, quando morremos não é diferente. Basicamente, quando você morrer, irá viver em seu próprio sonho eternamente. … Ler mais