A senha da fraqueza humana – Quarta Poética
A SENHA DA FRAQUEZA HUMANA O carro forte passa E leva a força das pessoas
A SENHA DA FRAQUEZA HUMANA O carro forte passa E leva a força das pessoas
(Se acaso foi intenção vingar-te) Contra quem arremessaste tuas flechas fatais? Tolo, ao vingar-te da impossibilidade de um passado perdeste a atualização de um amor possível.
Em meus lábios surge um triste sorriso Que exala agonia e solidão apenas… Dormem no silêncio de minha alma as cenas Que outrora eram parte de um paraíso. Às vezes lembranças belas e serenas Tornam-se suspiros negros, e é preciso Olvidá-las pra não verter sobre o riso Do passado lágrimas de eternas penas. … Ler mais
A minha sombra sou eu já cansado de mim. É a moldura onde fico exposto, sem decoração, porque falta você me decorar, lembrar sempre de mim. Um quadro que pintaram com um modelo meu que desconheço. É a fumaça-mim, queimado, pelo Sol posto de lado. É o rechaço do eu sonhar, pelo Luar. Despida a … Ler mais
Mar denso de azul e preto abarcando imensidão. Espumas lâminas noturnas submundo de arrebentação. Garras vingativas porque me olham assim tão altivas diante de tamanha humilhação? Liquidez Soberana tenha piedade desta alma iniciada, mas ainda ancorada entre veludos e paetês. Hesitante te peço outra chance para conduzir águas gestantes por meandros … Ler mais
Perco-me em mim à procura de ti Minh’alma com seus passos Do Amor junta os pedaços Buscando uma direção que a faça Crer num caminho além da perdição
Desplugou-se os cabos e descobri um mundo real Conectei-me ao universo do beijo e do abraço, sem máscaras, nem embaraços. Minha vida não é mais um status.
Sôfrego afundo No quão grande oceano Das palavras que me puxam Trôpego fujo Estão ao encalço, canso Minguam, murcham As forças ou quê? Já me afogaram Mas lá se vê O resgate, me elevam De novo, e de novo Não sou estorvo Escrevo, sim Pois não há de ser mais assim