O Assassino: O Desfecho Impactante do Filme | Por que o Assassino Poupou Claybourne?
O thriller da Netflix, ‘O Assassino’, deixa os espectadores intrigados com a decisão ambígua do assassino titular em relação a Claybourne, o gestor bilionário de fundos de hedge. Claybourne financia um ataque que acaba ferindo a namorada do assassino, desencadeando uma busca por vingança. Após eliminar os assassinos que prejudicaram sua parceira, o assassino parte para seu próximo alvo, Claybourne, mas surpreendentemente, decide poupar a vida do empresário. Vamos explorar duas teorias que podem explicar essa reviravolta surpreendente.
Teoria 1: Claybourne é Irrelevante
A primeira teoria sugere que Claybourne é apenas um peão nos eventos que se desenrolam. Mesmo sendo o financiador do ataque contra Magdala, a namorada do assassino, Claybourne parece ser ignorante em relação aos detalhes do crime. Após o assassino falhar em sua missão, Hodges, o intermediário, vira as costas para o assassino, e Claybourne, sem entender totalmente a situação, concorda em seguir as orientações de Hodges.
Durante o encontro na casa de Claybourne, o assassino percebe a falta de conexão do empresário com os eventos que transcorreram. Mesmo diante de um estranho armado em sua casa, Claybourne não associa o assassino ao ataque que ele próprio financiou. O empresário desconhece até mesmo a gravidade do ferimento causado à parceira do assassino, pagando apenas pela “limpeza” do ocorrido.
A conclusão do assassino é que Claybourne não é diretamente responsável pelos danos causados a Magdala. Enquanto Hodges e os assassinos reconhecem imediatamente o assassino quando ele aparece, Claybourne permanece alheio, pois sua única participação é a ordem dada. Essa falta de envolvimento pessoal leva o assassino a poupar a vida de Claybourne, diferenciando-o dos outros envolvidos na situação.
Entretanto, essa teoria por si só não explica por que o assassino escolhe poupar apenas Claybourne, ignorando outros personagens inocentes, como o taxista e Dolores. A trama se aprofunda com a segunda teoria.
Teoria 2: Aposentadoria no Horizonte
A segunda teoria sugere que a decisão do assassino está intrinsecamente ligada a seu desejo de se aposentar. O encontro com Claybourne acontece após o assassino decidir encerrar sua carreira. A proximidade da morte de Magdala faz com que o assassino reavalie sua vida e perceba que não pode continuar como assassino de sangue frio.
O relacionamento com Magdala assume prioridade máxima, levando o assassino a interromper temporariamente seus planos de aposentadoria para buscar vingança. No entanto, a escolha de poupar Claybourne sugere uma mudança de perspectiva. Matar o bilionário resultaria em uma investigação intensa, algo que o assassino deseja evitar em sua busca por uma vida pacífica.
O assassino percebe que sua busca por vingança teve um custo alto e que, para alcançar a paz desejada com Magdala, ele deve abandonar sua carreira letal. A morte de Claybourne poderia desencadear uma série de eventos que o forçariam a ficar fugindo, distanciando-o da tranquilidade que busca com sua parceira. Dessa forma, ele escolhe a aposentadoria sobre o assassinato de Claybourne.
A observação do assassino ao rastrear Claybourne indica que é mais fácil localizar pessoas ricas devido à sua notoriedade. No entanto, a morte de Claybourne causaria um alvoroço prolongado devido à sua influência, prejudicando os planos futuros do assassino. Ao poupar a vida do empresário, o assassino parte para a República Dominicana, buscando uma aposentadoria tranquila ao lado de Magdala.
Conclusão
O desfecho de ‘O Assassino’ é um intricado jogo de motivações e escolhas. A decisão do assassino de poupar Claybourne é influenciada pela percepção de sua irrelevância direta nos eventos e pelo desejo de uma vida tranquila ao lado de Magdala, marcando sua aposentadoria. Essas teorias oferecem visões complementares sobre o porquê dessa escolha surpreendente, deixando os espectadores com uma conclusão que vai além do simples confronto entre o assassino e seu alvo. A trama, permeada por nuances psicológicas e morais, eleva ‘O Assassino’ a um patamar mais profundo e reflexivo.