“Midsommar” (2019) é um filme de terror folk dirigido por Ari Aster e estrelado por Florence Pugh, Jack Reynor e Will Poulter. O filme segue um grupo de amigos que viajam para uma comunidade pagã tradicional na Suécia para participar de um festival de verão a cada 90 anos. No entanto, o que parecia ser uma celebração alegre e colorida se transforma em um pesadelo perturbador e surpreendente.
Os filmes de terror folk são conhecidos por sua estética escura e opressiva e por sua abordagem séria e sombria dos rituais pagãs e das comunidades isoladas. No entanto, “Midsommar” desafia essas expectativas ao apresentar uma estética colorida e vívida e uma abordagem cômica dos rituais e da comunidade. Além disso, o filme se concentra nas relações interpessoais e emocionais dos personagens, criando um clima de tensão e incerteza único.
Nesse post, vou mostrar 6 elementos que fazem de Midsommar um filme impecável e diferenciado, mesmo dentro do próprio gênero, e os porquês para assisti-lo ainda hoje:
- Estética impressionante
- Comicidade
- Relações interpessoais dos personagens
- Os rituais
- A natureza
- Perda e luto
Estética colorida e vívida
A estética do filme é uma das suas principais características distintivas. Enquanto a maioria dos filmes de terror folk apresentam estéticas escuras e opressivas, “Midsommar” apresenta uma estética colorida e vívida. Isso cria um ambiente opressivo e perturbador, mas de uma forma diferente do que é comum. A paleta de cores vibrantes e a cenografia elaborada ajudam a criar um clima de tensão constante.
Abordagem cômica
Outra característica distintiva de “Midsommar” é sua abordagem cômica. O filme tem um tom cômico que se mistura com o terror, o que é incomum para o gênero. Isso ajuda a criar um clima de tensão e incerteza, já que os espectadores não sabem se devem rir ou sentir medo. Isso também contribui para o clima de tensão constante, já que os espectadores nunca sabem o que esperar.
Foco nas relações dos personagens
Enquanto muitos filmes de terror folk se concentram nas comunidades e rituais estranhos, “Midsommar” também se concentra nas relações interpessoais e emocionais dos personagens. O filme mostra como o luto e as dinâmicas de relacionamento afetam os personagens e como eles lidam com essas coisas. Isso adiciona uma camada emocional adicional ao filme e faz com que os espectadores se importem com os personagens e seu destino.
Rituais e comunidade
“Midsommar” também se concentra em rituais e comunidade. A comunidade pagã tradicional na qual a história se passa é apresentada como uma comunidade unida e acolhedora, mas também com segredos e práticas sombrias. Os rituais apresentados no filme são elaborados e perturbadores, e o desfecho do filme deixa uma sensação de estranheza e incerteza.
O uso da natureza
Outro elemento importante de “Midsommar” é o uso da natureza. A história se passa em meio a uma bela paisagem natural. A natureza é mostrada como uma força poderosa, ameaçadora e misteriosa. A comunidade vive em harmonia com a natureza e os rituais são realizados ao ar livre. A natureza é utilizada como uma metáfora para a relação dos personagens com a comunidade e seus rituais.
A representação da perda e luto
Outro tópico importante em “Midsommar” é a representação da perda e luto. O filme começa com a personagem principal, Dani, lidando com a recente morte de sua família. A perda é retratada de forma realista e desgastante, e a personagem luta para lidar com o seu luto. A comunidade pagã parece oferecer um consolo, mas ao longo do filme, a personagem e o espectador descobrem que o consolo vem com um preço alto. A perda e luto são temas importantes que dão profundidade e camadas emocionais ao filme.
“Midsommar” é um filme de terror folk que desafia as expectativas do gênero. Com sua estética colorida e vívida, abordagem cômica e foco nas relações dos personagens, o filme cria um clima único de tensão e incerteza. Além disso, a comunidade e os rituais apresentados no filme são intrigantes e perturbadores. “Midsommar” é definitivamente um filme para ser visto por aqueles que gostam de desafios e desvios do gênero convencional.
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