“Roubo pelos ares” é o mais novo filme de suspense da Netflix, dirigido por Ajay Singh e produzido pela indústria indiana de cinema, mas com bastante cara de Hollywood, com alguns acertos e defeitos americanos. Basicamente quando se espera algo diferente das produções feitas na Índia, que já alcançou sucessos recentes, eles repetem a estratégia americana que muitas das vezes torna as produções extremamente genéricas.
Em “Roubo pelos ares” vemos uma história clássica de uma paixão repentina que logo se vê ameaçada por um perigo iminente. Aqui na trama, o casal para salvar a sua própria pele, terá que roubar um diamante que está sendo transportado em um avião. E uma das comissárias de bordo é justamente a protagonista, que se vê envolvida em um verdadeiro nó, junto ao seu par, o que tornará a ação um verdadeiro caos.
A aposta do Ajay Singh é em desenvolver toda a trama em volta do casal, com um plot repentino e envolvente, que lembra uma história clássica de amor, até sermos interrompidos pelo primeiro plot twist que vai acabar virando de cabeça para baixo a história dos protagonistas.
Embora o filme tenha bastante reviravoltas, o que é sempre interessante para obras desse gênero, cada uma das viradas são previsíveis, ou pelo menos a maioria delas, o que não surpreende em nada o espectador. Basicamente o ponto forte da trama é também um ponto baixo, devido ao mau uso, tornando Roubo pelos ares mais uma obra genérica desse tipo de suspense.
Como diversão, Roubo pelos ares cumpre o seu papel e é uma bela possibilidade para assistir junto com a família em um sábado à noite, entretanto não dá para esperar muito além disso do filme, que tem no máximo uma nota 6. Talvez a estratégia de Bollywood não tenha sido a mais adequada, até porque a maioria dos espectadores já se acostumou e espera algo próximo como “Quem Quer Ser um Milionário?” das suas produções.
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