Sobrenatural: A Porta Vermelha | Patrick Wilson é Escolha Certa Como Diretor

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Sobrenatural: A Porta Vermelha é o mais recente filme da franquia de terror que traz uma surpreendente e sólida contribuição do ator Patrick Wilson como diretor. Neste artigo, faremos uma resenha dessa obra, explorando seus temas, performances e a abordagem do diretor.

Sobrenatural: A Porta Vermelha continua a história de Josh Lambert, que no filme anterior foi possuído por um espírito maligno. Agora, quase uma década depois, Josh enfrenta a perda de sua mãe, a separação de sua esposa Renai e a hostilidade de seu filho Dalton. Enquanto tenta reconstruir sua relação com Dalton, Josh descobre que precisa enfrentar seus próprios problemas de saúde mental. Paralelamente, Dalton desperta um antigo monstro ao entrar em contato com o Além.

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Sobrenatural: A Porta Vermelha | Patrick Wilson é Escolha Certa Como Diretor
Sobrenatural: A Porta Vermelha | Patrick Wilson é Escolha Certa Como Diretor. (Imagem: Divulgação)

O roteiro, escrito por Scott Teems e com a colaboração de Leigh Whannell, aborda a temática da arte como forma de lidar com traumas e conflitos internos. O filme faz uma conexão com a pintura Saturno Devorando um de Seus Filhos, de Francis Goya, que retrata a ganância e os pensamentos sombrios do artista. Dalton, que deseja ser artista, expressa suas experiências traumáticas por meio de sua arte, mas o filme critica a romantização do trauma como algo positivo. Em vez disso, destaca a importância de enfrentar e superar esses traumas para uma vida mais saudável.

Sobrenatural: A Porta Vermelha mantém a tradição da franquia ao explorar temas como depressão, solidão e traumas não resolvidos como portas de entrada para demônios e fantasmas. O filme também enfatiza a importância dos laços familiares e do apoio mútuo na superação dessas dificuldades.

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A direção de Patrick Wilson em seu primeiro trabalho como diretor de um filme de terror é elogiável. Ele opta por priorizar momentos de desenvolvimento dos personagens em vez de sustos fáceis, e consegue criar uma atmosfera assustadora e envolvente. A fotografia, a edição e os efeitos visuais contribuem para a imersão do espectador no mundo sombrio do filme.

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Destaque para as performances de Ty Simpkins como Dalton e Patrick Wilson como Josh. Simpkins demonstra uma versatilidade impressionante ao retratar a angústia de seu personagem de forma cativante. A química entre ele e Wilson é palpável, tornando suas interações autênticas e emocionantes. O elenco de apoio também é competente, com destaque para Sinclair Daniel, que traz um toque de alívio cômico ao filme.

Sobrenatural: A Porta Vermelha é um filme recomendado tanto para aqueles que acompanharam os filmes anteriores da franquia quanto para aqueles que estão ingressando pela primeira vez nesse universo. Seu enfoque em temas complexos, como trauma e superação, aliado a uma direção sólida e performances cativantes, fazem dele uma adição digna à série.

Em resumo, Sobrenatural: A Porta Vermelha é um filme de terror que surpreende ao abordar temas relevantes e fazer uma crítica à romantização do trauma na arte. Com uma direção competente de Patrick Wilson e performances memoráveis, o filme se destaca como uma contribuição valiosa para a franquia Sobrenatural. Se você é fã do gênero ou está em busca de um filme de terror que vá além dos sustos superficiais, este é definitivamente uma opção que vale a pena conferir.

Veja o trailer do filme Sobrenatural: A Porta Vermelha:

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