Consumidas pelo Fogo: Série da Netflix com Trama Repleta de Reviravoltas

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A nova série da Netflix Consumidas pelo Fogo traz uma história repleta de reviravoltas e mistérios que prendem o espectador do começo ao fim. Baseada em mangá de mesmo nome, a produção consegue ir além da obra original e entregar 8 episódios tensos e envolventes.

Logo no título já encontramos a primeira camada de significados: a trama gira em torno de um incêndio que destrói a mansão dos Mitarai. Porém, a expressão “consumidas pelo fogo” carrega também um sentido metafórico sobre libertação e vingança que se desdobra durante toda a história.

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Vamos analisar o enredo, elenco, pontos fortes e fracos desta produção que cumpre bem seu objetivo de entreter com seus mistérios e reviravoltas inesperadas.

A História Começa com um Incêndio Misterioso

Consumidas pelo Fogo: Série da Netflix com Trama Repleta de Reviravoltas
Consumidas pelo Fogo: Série da Netflix com Trama Repleta de Reviravoltas. (Imagem: Netflix/Reprodução)

A história começa quando uma mansão da família Mitarai pega fogo, e a matriarca Makiko Mitarai é apontada como a principal suspeita pelo incidente. Sua enteada Satsuki assume a culpa para protegê-la.

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Anos depois, Makiko se casa com o viúvo Osamu e se muda com os filhos Yuzu e Shinji para a casa dele, onde vivem também os filhos de Osamu, Kiichi e Anzu. Questões do passado voltarão à tona e colocarão todos em perigo nesta nova casa.

Logo no primeiro episódio somos apresentados ao incêndio da mansão Mitarai, que origina todo o mistério posterior. Quando a enteada Satsuki assume a culpa pelo ocorrido, fica claro que há segredos poderosos por trás disso, e Makiko não é tão inocente quanto aparenta.

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Essa tragédia do passado é o ponto de partida para uma teia de mentiras, vinganças e reviravoltas que se desdobram ao longo dos episódios seguintes, envolvendo tanto aqueles que moravam na mansão quanto os novos habitantes da casa de Osamu.

Personagens Escondem Segredos e Mudam de Lado

Um ponto forte da série são os personagens cheios de camadas e segredos, que mudam de posição e motivação conforme as revelações vão acontecendo. Makiko, por exemplo, passa de suspeita a vítima; o marido Osamu, de bom caráter a grandessíssimo canalha. Anzu inicialmente parece só uma enteada gentil, até descobrirmos seu lado obscuro. Já Satsuki esconde coragem sob uma fachada de submissão. Essas reviravoltas constantes prendem o público.

O enredo joga bem com nossas expectativas, sempre subvertendo o óbvio. Quando pensamos que encontramos o grande vilão, outro surpreendente é revelado. Descobrimos que ninguém é totalmente confiável nessa história.

Atuações Precisas e Carismáticas

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Consumidas pelo Fogo: Série da Netflix com Trama Repleta de Reviravoltas. (Imagem: Netflix/Reprodução)

O elenco é outro grande trunfo, desde a carismática protagonista Makiko, vividaa impecavelmente por Kyoka Suzuki, até coadjuvantes como a misteriosa Anzu, de Mei Nagano. Cada ator e atriz parece ter sido escalado a dedo para seus personagens. As interpretações são precisas, transmitindo com muita veracidade as emoções desejadas em cada cena. Desde o deboche de Makiko às inseguranças de Satsuki.

Mesmo que alguns personagens sejam um tanto unidimensionais, o elenco conquista em trazer camadas em suas breves participações. Michiko Kichise, por exemplo, transmite incrivelmente a jornada de submissão e libertação de Satsuki.

Romance Anexado Parece Desnecessário

Um ponto fraco da trama é o romance anexado entre os irmãos adotivos, que não acrescenta nada. Pelo contrário, causa certo incômodo e estranheza.

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O amor proibido entre Anzu e Kiichi, bem como Yuzu e Shinji, parecem desenvolvidos apenas para criar mais conflitos familiares. Não há nenhuma química ou razão convincente para esses pares se atraírem. A trama já contava com elementos sólidos o suficiente para sustentar a tensão. O romance entre irmãos adotivos não era necessário e poderia ter sido descartado sem prejuízo à história.

Discussões Sociais Poderiam ser Aprofundadas

A série introduz breves discussões sobre temas sociais como privilégio, machismo e rivalidade feminina. Porém, não aprofunda ou leva essas reflexões adiante.

Por exemplo, nota-se uma tendência em responsabilizar mais as personagens femininas por conflitos, enquanto ignoram o sistema patriarcal por trás. Ou ainda em “recompensar” somente a personagem que se torna boa esposa no final. São pontas de debate que poderiam render mais se exploradas com mais nuância. Ainda assim, a menção a questões sociais pertinentes já traz certa profundidade à série.

Uma Produção Adequada ao formato de série

A adaptação do mangá para a série de 8 episódios se prova acertada, permitindo desenvolver bem todas as reviravoltas. O formato mais extenso funciona para dosar bem os elementos de mistério, tensão e revelações chocantes. Os episódios têm duração ideal para prender a atenção do público sem cansar. E mesmo que o final seja um tanto aberto, os principais mistérios são resolvidos, dando satisfação.

Alguns pontos dividem opiniões, como o perdão fácil demais à Makiko. Mas no geral, a série se mostra competente em entreter e surpreender com todas as reviravoltas, cumprindo seu objetivo.

Consumidas pelo Fogo é uma produção envolvente, que prende do início ao fim graças à sua trama repleta de mistérios e reviravoltas chocantes. Apesar de alguns arcos narrativos questionáveis, o enredo cativante, atuações precisas e doses certas de drama, mistério e tensão fazem desta uma série divertida para maratonar. Vale conferir.

Veja o trailer de Consumidas Pelo Fogo:

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