O episódio 3 da segunda temporada de The Last of Us pisa no freio. Depois do choque com a morte de Joel, “O Caminho” entrega menos ação e mais cicatrizes emocionais — e algumas derrapadas no ritmo.
Um drama digno de playlist triste
O episódio começa logo após o ataque a Jackson. Tommy lamenta, Ellie sofre física e emocionalmente, e três meses se passam. A terapia é meio “me engana que eu gosto”, mas serve para preparar o terreno da fúria.
Ellie + Dina = combo perfeito (e cookies)
Dina surge trazendo duas coisas essenciais para qualquer plano de vingança: informações quentes e cookies. A parceria entre as duas é o respiro de leveza em meio ao tsunami emocional que Ellie enfrenta.

Luto sem filtro (mas com salto de tempo)
A dor de Ellie promete muito, mas o salto temporal enfraquece a pancada emocional. Bella Ramsey tenta carregar o peso do episódio, mas nem sempre acerta a intensidade.
Conselho da vila: justiça ou vingança?
A discussão sobre punir os assassinos de Joel parece reunião de condomínio: muito papo e pouca profundidade. Uma chance perdida de trazer dilemas morais mais densos.
Turismo pós-apocalipse
Jackson até Seattle virou passeio escolar. Paisagens lindas, perigo zero. Cadê os infectados no caminho? Nem uma mordidinha para manter o suspense?
Sinais de treta maior no horizonte

Serafitas, Wolves, violência religiosa… A série dá pistas de que a jornada de Ellie vai escurecer ainda mais. Prepare-se: o clima de brutalidade só está começando.
Conclusão: chão molhado de lágrimas, mas falta impacto
“O Caminho” emociona em partes e prepara o palco para a nova jornada de vingança. Ainda assim, fica devendo aquela pancada emocional que fez “The Last of Us” ser o fenômeno que é.