O Assassino: Uma Odisseia Fincheriana pela Moralidade e Vingança | Por Que o Assassino Não Matou o Cliente?
David Fincher, um mestre no mundo dos thrillers psicológicos, desvenda uma narrativa de um assassino disciplinado em “O Assassino”. Baseado nas obras de Alexi Nolent e Lucamon, o filme navega pelas complexidades da vida de um matador, mostrando seu planejamento meticuloso e as reviravoltas inesperadas que desafiam seus princípios. Embora a execução, os ângulos de câmera e a atuação estoica de Michael Fassbender recebam elogios, a narrativa deixa a desejar na construção do envolvimento com os personagens e na sustentação do suspense.
O Mundo Mundano de um Assassino
O Que Acontece Durante o Trabalho?
O filme começa com o protagonista empoleirado no topo de um prédio, observando seu alvo. A natureza mundana de seu trabalho é dissecada enquanto ele contempla o significado da vida e descarta a ideia de uma vida após a morte. Sua vida disciplinada, governada por rotinas calculadas, enfatiza a necessidade de precisão em sua linha de trabalho. No entanto, um tiro perdido o força a improvisar, preparando o terreno para uma cadeia imprevisível de eventos.
O Que Aconteceu com a Família?
Após o trabalho malfeito, o mundo do assassino desmorona quando ele descobre um ataque a sua parceira, Magdala, em casa. A busca pelos agressores leva a um encontro arrepiante com um motorista de táxi, Leo, desvendando a natureza impiedosa do protagonista. À medida que a trama se complica, surgem perguntas sobre o preço de uma vida vivida nas sombras.
O Que Aconteceu com Hodges?
Edward Hodges, o manipulador do assassino, torna-se uma figura fundamental suspeita de orquestrar o ataque à família do protagonista. A busca pela verdade dá uma reviravolta sombria quando o assassino confronta Hodges, levando a uma revelação arrepiante. O filme explora a tênue linha entre lealdade e traição, mostrando as consequências impiedosas de uma traição percebida.
Por Que o Assassino Não Matou o Cliente?
A sua jornada se desdobra com vingança enquanto ele rastreia os responsáveis. As eliminações meticulosamente planejadas dos perpetradores revelam uma teia complexa de enganos. No entanto, ao enfrentar o orquestrador final, Claybourne, a empatia surge. A decisão de não matar o cliente levanta questões sobre a moralidade em evolução do protagonista e as possíveis repercussões de poupar uma vida.
A Dualidade da Empatia e Crueldade
Nos capítulos finais, o confronto do assassino com Claybourne expõe Hodges como o verdadeiro mentor. A ameaça arrepiante dirigida a Claybourne sugere uma empatia recém-descoberta no assassino. O epílogo oferece um vislumbre de um momento reflexivo, onde o assassino reconhece quebrar sua regra fundamental, indicando uma vulnerabilidade que pode assombrá-lo no futuro.
Conclusão
“O Assassino” nos leva por uma envolvente jornada pelas sombras da moralidade, vingança e as consequências imprevistas de uma vida vivida no limite. Enquanto o filme mostra a maestria direcional de Fincher e a atuação envolvente de Fassbender, as deficiências na narrativa deixam o público ansiando por uma experiência mais imersiva. Enquanto o assassino lida com seus conflitos internos e uma moralidade em evolução, as possibilidades de repercussões futuras permanecem, tornando “O Assassino” uma exploração cativante da psique humana diante da escuridão.
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