Crônicas de viagem (3)

Stabiuzzo, Vêneto, Primavera de 2019 – Neste pequeno escritório de um apartamento alugado em Stabiuzzo, pequena comunidade desta região, comprovo a legenda do poeta francês Henri Michaux – “poetas amam viagens”. Se o início da viagem foi motivado pela curiosidade em torno dos rastros de James Joyce, que me levou a Trieste, a continuação do … Ler mais

Crônicas de viagem (2)

Trieste – Primavera, 2019. O poeta francês Henri Michaux afirmou que “os poetas amam viagens”. A lembrança que motiva esta crônica é antiga, marca a viagem a Trieste que realizei em 2019, perseguindo os rastros do escritor irlandês James Joyce. Na primavera nebulosa de Trieste, o sol se põe tarde, por volta das 20h30. Havia … Ler mais

[Wladimir Saldanha] Um facho de luz em meio à névoa

O poeta baiano Wladimir Saldanha em seu novo livro — “Modos de romper a névoa” (Crítica) — lança nova luz ao ambiente poético de nosso tempo no Brasil. A crítica de poesia brasileira contemporânea se estende a autores que compreenderam o que o poeta-crítico intitulou de “underground estético“, conceito tomado de empréstimo ao último Harold … Ler mais

Crônicas de viagem (1)

Esta e as demais crônicas de viagem que comporão a série do Adalberto De Queiroz no Velho Continente datam em um período antes da pandemia que se instaurou no mundo. Divirtam-se! Trieste, 29 de abril, 2019 – O sol se põe tarde em Trieste nesta primavera nebulosa e fria. Para os nativos, tudo parece ameno, … Ler mais

Cultura literária medieval (3)

Ainda na minha cruzada pela boa informação sobre a Idade Média, tenho sobre a mesa outro livro do consagrado medievalista brasileiro de saudosa memória – o professor Segismundo Spina, meu mestre na viagem que refaço, e para a qual convido novamente o benévolo leitor a me seguir, sempre alertando que é preciso encontrar guias seguros … Ler mais

Cultura literária medieval

Eis-nos, benévolo leitor, diante de um novo ano, renovando as esperanças e planejando escrever novas histórias. Eis-nos, diante do deus Jano (Ianus), a divindade romana das portas, das passagens, dos princípios, fechamentos e transições. Já estivemos aqui. Curvemos novamente a fronte diante da figura do mito latino que foi associada por Santo Agostinho às portas … Ler mais

Uma inspiração messiânica

Há mais de dois mil anos, quando o poeta latino Virgílio escreveu sua obra “Bucólicas[i]”, especialmente a IV Écloga, seus versos se tornaram o primeiro anúncio da encarnação de Jesus Cristo. Desde Santo Agostinho, essa parte do longo poema se transformou em profecia poética do nascimento de Jesus, uma inspiração messiânica composta pelo poeta 40 … Ler mais

Algumas notas sobre Pushkin (parte 3 – final)

Devo iniciar esta crônica com um pedido de desculpas ao leitor, pois subestimei o tempo que levaria para gerar esta série de três artigos sobre o escritor Alexandr Pushkin, considerado um dos pais da moderna literatura russa. A esta altura, devo registrar meu reconhecimento ao trabalho da tradutora e pesquisadora Denise Bottmann[i], que salvou o … Ler mais