poesia
[Quarta Poética] IV
Sôfrego afundo No quão grande oceano Das palavras que me puxam Trôpego fujo Estão ao encalço, canso Minguam, murcham As forças ou quê? Já me afogaram Mas lá se vê O resgate, me elevam De novo, e de novo Não sou estorvo Escrevo, sim Pois não há de ser mais assim
Escrita Noturna – por Aline Bei
risco um fósforo enquanto penso no texto que descansa na folha, tem alguma coisa nele que está fora do lugar, alguma descrição, talvez do bairro que o personagem visitou. digito no google o nome da rua: passo de foto em foto nenhuma me diz do cheiro que a noite tem ali, da cor … Ler mais
Quarta Poética: Agrilhoado, por Matheus Machado
Estou aos grilhões Norma, forma Para escrever Orna Esconde o que incomoda Engole o novo e A alternativa, afoga Estou aos grilhões Mas sou poeta E a poesia é que me liberta
Trovadorismo moderno: poesia medieval de hoje
Por Luciano Chaves Jr. Você sabia que todo movimento literário da tão linda, esplendorosa e magnífica literatura portuguesa é uma contraposição ao movimento anterior? Pois é. Agora, se cada um existiu por conta de um anterior, como se formou o primeiro? É sobre ele mesmo que falaremos aqui, meus amigos: o Trovadorismo. É no mínimo curioso … Ler mais
O mundo como um palco: Um passeio pelo bosque de Wislawa Szymborska
“Eu levo o mundo como o mundo é, Graciano: um palco, onde cada homem tem o seu papel, e o meu é triste.” (William Shakespeare – Antônio a Graciano, in “O Mercador de Veneza” – Ato I, Cena I) Imagem: Reprodução A vida enquanto peça é uma das analogias mais fantásticas que o contato com … Ler mais
Ilustres desconhecidos da poesia brasileira: Sérgio Rubens Sossélla
O Paraná, apesar do modesto investimento em cultura por parte de seu Governo, é solo fértil de artistas, sobretudo na poesia. De Júlia da Costa a Paulo Leminski, a poesia paranaense – em âmbito nacional – ainda carece de reconhecimento. Nomes como Colombo de Sousa, Dario Vellozo e Walmor Marcelino perderam-se no tempo. Ademais, cabe citar a … Ler mais