Química Profana [Quarta Poética]

Química Profana

Alma seca sedutora   oca.   Metal fraco ilusão de ouro.   Derrama – joia falsa – teu quilate (condição de chumbo) carne que abate.   Alegra-te espírito ausente – ardilosamente – em cínica alquimia.     Confira outros textos da Milene Lunes no portal clicando aqui. Milene também é professora de artes, confira o … Ler mais

Choro

Eu choro bastante. As flores, os sentimentos. Gestos-delícia. As melodias também. A vida aglomera-se em meus olhos. Minhas lágrimas são gotas de beleza. Eu choro bastante. As mortes, as dores, a violência. A indiferença também. Tristeza decompositora. O desamor pesa em meu olhar. Tanto peso faz ele suar, gotejar. Minhas lágrimas são marcas de cansaço … Ler mais

Fome de Modernidade

Fome de Modernidade

Vi na geada o branco sideral queimar o verde pasto Campos inteiros antes férteis não deram uma semente Trabalhadores da terra apesar seguiram em frente Fazendo jus – e com muito carinho – ao tempo gasto   Lavoura linda enfeitada com chapéu foi extinta O que antes estava confirmado a milhares de sacas Pelas paisagens … Ler mais

Amaryllis

Amaryllis

Eu Açucena Aceno Desassossego   Orvalho Entristecido… respingos, lampejos.   Céu de Pensamentos não apagues aquela Estrela que incansavelmente iluminou-te Açucenas.   não só os Temporais leves a Luz do Alvorecer estás comigo também assim… não só como Noite mas como Céu de Primavera nos tempos em que ainda eras o Sol a me aquecer. … Ler mais