Em um mercado saturado de filmes de ação genéricos, “Caos e Destruição” (2025) chegou à Netflix com uma promessa sedutora: pancadaria de primeira linha dirigida por Gareth Evans (o mesmo de Operação Invasão) e um elenco liderado por Tom Hardy. Mas será que só brutalidade segura um filme?
Uma Cidade Podre e um Detetive Mais Quebrado Ainda
A história é um verdadeiro mergulho no caos urbano. Durante uma véspera de Natal onde tudo que poderia dar errado dá, o detetive Walker (Tom Hardy) se vê envolvido numa guerra entre gangues, políticos corruptos e criminosos de alta periculosidade. Tudo isso para salvar o filho de um candidato à prefeitura, sequestrado por uma chefona do crime conhecida como Little Sister.
É violência estilizada do começo ao fim — mas o roteiro tenta puxar discussões sobre corrupção e redenção pessoal, mesmo tropeçando mais do que conseguindo.
Você também pode gostar disso:
Thunderbolts Cena Pós-Créditos: Rimos, Teorizamos e Ainda Ganhamos um Sinal da Marvel Para o Futuro
Brutalidade Coreografada x Alma Despedaçada

Imagem NetflixGareth Evans volta às raízes da pancadaria com maestria: as lutas são intensas, orgânicas e de encher os olhos. A sequência no clube noturno é tão frenética que praticamente hipnotiza. Só que, fora da ação, o filme patina.
O roteiro tenta adicionar profundidade emocional a Walker — um detetive arrasado tentando consertar seus próprios erros — mas soa mais forçado do que genuíno. As relações são rasas e a narrativa parece costurada a fórceps entre uma sequência e outra de porradaria.
Tom Hardy: Carisma em Forma de Soco
Tom Hardy entrega o que já esperamos dele: um personagem quebrado, que fala baixo e bate forte. Mesmo preso em um roteiro previsível, Hardy é magnético. Ele carrega o filme com a pura força da presença física — e com olhares que dizem mais do que qualquer linha de diálogo mal escrita.
Já Yeo Yann Yann, como a vilã Little Sister, rouba a cena toda vez que aparece, provando que o subtexto silencioso às vezes é mais assustador que todo o caos explícito.
Estilo Tem Limite
Visualmente, “Caos e Destruição” tem momentos impressionantes, mas o CGI pesado e o excesso de brilho em algumas cenas tiram um pouco da crueza necessária. A cidade quase parece um videogame em certas sequências — o que prejudica a imersão.
A montagem também vacila: flashbacks quebram o ritmo e cortes abruptos prejudicam a fluidez da narrativa.

No final das contas, o verdadeiro “caos” aqui não é o que acontece nas ruas… é o que acontece no roteiro.
Onde assistir “Caos e Destruição”?
✅ Disponível agora na Netflix.
Trailer de Caos e Destruição (2025)
Acesse diariamente nossas dicas de séries e se inscreva em nosso Google News para não perder nenhuma novidade.
Configurações de SEO
Mover para cimaMover para baixoAlternar painel: Configurações de SEOGeralSocialVisibilidade
Fazendo isso certo
TGDGIFAR
Metatítulo
Characters: 71 – Muito longo Remove the site title? [?]
Meta Description
Characters: 147 – Bom’Caos e Destruição’ estreia na Netflix com Tom Hardy em ação brutal e roteiro tropeçando. Veja crítica completa e descubra se vale a pena assistir!
Use as setas para cima e para baixo para redimensionar o painel da caixa de metadados.
Conclusão: Vale a Pena?
Se o que você procura é ação sem compromisso, pancadaria realista e Tom Hardy no modo “bicho solto”, “Caos e Destruição” entrega exatamente isso.
Mas se espera algo além de tiros, socos e coreografias bonitas — como emoção genuína ou uma história sólida — talvez seja melhor procurar em outro canto do catálogo.
No final das contas, o verdadeiro “caos” aqui não é o que acontece nas ruas… é o que acontece no roteiro.
Onde assistir “Caos e Destruição”?
✅ Disponível agora na Netflix.


























