Filme A Sacrifice (2024) – Não vale a pena sacrificar seu tempo
A Sacrifice é o mais recente filme do diretor Jordan Scott (de “Cracks”), focando em dois personagens principais, Ben (Eric Bana) e Mazzy (Sadie Sink), um pai e sua filha que se reúnem quando a adolescente Mazzy vai ficar com seu pai em Berlim após o término de seu casamento.
Ben é um psicólogo social que está pesquisando o poder da consciência coletiva para seu último livro. Como parte de sua pesquisa, ele investiga um misterioso suicídio em grupo, onde membros de um culto se mataram ingerindo cianeto.
No local dessa descoberta macabra, Ben conhece uma mulher chamada Nina (Sylvia Hoeks), uma criminóloga. Não demora muito para que os dois iniciem um relacionamento – um ponto da trama que pareceria ridículo se não fosse por uma reviravolta no final do filme.
Ben começa a investigar o culto em Berlim, sem saber que sua filha Mazzy se envolveu com um grupo ambiental local que, surpresa, é o mesmo culto que ele está investigando. Mazzy é levada a esse grupo por um jovem atraente chamado Martin (Jonas Dassler), que foi incumbido por Hilma (Sophie Rois), a líder carismática do culto, de recrutá-la.
Quando Ben eventualmente descobre o que está acontecendo com sua filha, começa a corrida contra o tempo para encontrá-la antes que algo terrível aconteça. Infelizmente, quando a trama chega a esse ponto, você pode já ter perdido o interesse no filme.
Embora haja potencial para uma história emocionante sobre a tentativa de um pai de resgatar sua filha das garras de um culto perigoso, o filme que recebemos é, na maior parte, uma experiência entediante. Em primeiro lugar, há muitas cenas de conversas entre Ben e Nina, com diálogos raramente interessantes. Quando não estão conversando, estão tendo relações sexuais, em cenas que irritam porque nos afastam da história de Mazzy, que é mais envolvente do que a que envolve seu pai.
Filmes sobre cultos costumam ser fascinantes porque é interessante aprender sobre seus motivos insanos e formas sinistras de atrair pessoas para sua causa. O mesmo é parcialmente verdadeiro para este filme, embora ele não esteja no mesmo nível de filmes tematicamente semelhantes como “Split Image” e “Faults”, porque os eventos que se desenrolam em A Sacrifice carecem de explicação adequada. Há um pouco de mumbo jumbo sobre literalmente “morrer para si mesmo” para salvar o futuro do planeta, mas você faria bem em não pensar muito nas práticas sinistras do culto, pois elas fazem pouco ou nenhum sentido.
O maior defeito deste filme é que ele é simplesmente entediante. A direção é plana, as atuações carecem de energia, e há muitas cenas onde nada muito interessante acontece. O filme ocasionalmente ganha vida quando entra em territórios mais sombrios, com uma cena de suicídio forçado particularmente memorável. Mas, na maior parte, o filme se desenrola como um episódio prolongado de um procedimento criminal, com uma grande quantidade de diálogo enfadonho antes de chegarmos aos raros momentos bons.
Reviravoltas em A Sacrifice
Há algumas reviravoltas na trama que podem mantê-lo acordado até os créditos finais. Há também algumas cenas grotescas que podem acordá-lo de seu sono. Mas, no geral, A Sacrifice é praticamente uma perda de tempo. Adaptado do romance “Tokyo” de Nicholas Hogg, de 2015, que recebeu boas críticas online, só posso supor que algo se perdeu na adaptação do papel para a tela.
A Sacrifice pode não ser o pior filme que você verá este ano, mas provavelmente será um dos mais decepcionantes. Com um bom elenco, um diretor talentoso e um tema que muitos acham fascinante, poderia ter sido um filme decente. Mas, por todas as razões mencionadas, o novo filme de Jordan Scott – e por favor, perdoe o trocadilho – não vale o sacrifício do seu tempo.
[Resenha de A Sacrifice feita pelo recortelirico.com.br]
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