A Idade Dourada: Episódio 7 Explicado | Maud Beaton Enganou Oscar Van Rhijn?
Após uma série de eventos sociais e encontros intrigantes na segunda temporada de ‘A Idade Dourada’, finalmente chegou o momento de nos aprofundarmos nos acontecimentos mais recentes. O episódio 7 não poupou emoções, deixando-nos ansiosos com o destino de nossos personagens favoritos. Neste artigo, faremos uma análise detalhada do episódio e discutiremos as reviravoltas que o encerraram.
Alerta de Spoilers!
Antes de continuarmos, esteja ciente de que este artigo contém spoilers do episódio 7 da segunda temporada de ‘A Idade Dourada’.
George Russell e os Trabalhadores: Manobrando nas Sombras
George Russell, o empresário enigmático, continua a desempenhar um papel fundamental na trama. No episódio anterior, parecia que ele poderia estar mostrando um lado menos implacável. No entanto, este episódio nos deixa novamente com dúvidas sobre suas verdadeiras intenções. Russell introduz algumas melhorias nas condições de trabalho, como medidas de segurança, assistência médica e até mesmo um parque para os trabalhadores. Parece uma ação positiva, mas há um detalhe crucial: o aumento salarial foi concedido apenas aos artesãos, criando uma divisão entre eles e os demais trabalhadores. Russell está claramente manipulando a situação, visando minar a unidade sindical ao criar conflitos internos.
Sua estratégia é clara: em seis meses, quando ele reverter as melhorias, o sindicato estará tão enfraquecido por disputas internas que acabará se desintegrando. Russell busca retratar-se como um benfeitor, evitando a imagem de um empresário implacável. No entanto, outros personagens não percebem o jogo de longo prazo de Russell, focando apenas nas recompensas imediatas. Enquanto isso, Mr. Henderson não se ilude quanto às reais intenções de Russell. Embora tenha concordado em tirar uma foto com George Russell, ele sabe que a batalha está longe de terminar.
Peggy e seu Artigo: Lutando pela Escola
Peggy e o jornal The Globe continuam sua luta para salvar a escola, e a estratégia mais promissora envolve atrair crianças brancas para estudar lá, de modo a chamar a atenção da cidade. No entanto, isso exigiria a contratação de professores brancos para a escola. Peggy tem uma ideia audaciosa: convencer Marian a falar em nome da escola. Marian, uma mulher de linhagem nobre, pode ser a chave para o sucesso da empreitada. A sugestão de Marian atrai um número significativo de professores irlandeses em busca de emprego.
Embora sejam considerados brancos, os irlandeses enfrentam discriminação por conta própria. Essa é apenas uma etapa inicial, e o Sr. Fortune expressa dúvidas quanto à sua eficácia. Peggy então se oferece para escrever um artigo expondo o Conselho de Educação e forçando-o a prestar atenção à escola. A tensão entre Peggy e Mr. Fortune é palpável, e a mãe de Peggy não deixa de perceber. Durante um espetáculo de fogos de artifício, a mãe de Peggy adverte sobre a importância da etiqueta e da moderação, lembrando-a de suas ambições de independência e de seu passado.
O Destino de Mr. Watson: Um Encontro com sua Filha
A persistência do Sr. Watson em buscar um encontro com sua filha finalmente dá frutos. Flora, sua filha, toma a iniciativa e revela que seu marido agiu contra sua vontade. Flora deseja que seu pai permaneça com ela, usando seu nome verdadeiro, e faça parte de sua vida. Essa notícia traz grande felicidade ao Sr. Watson, que finalmente pode se reunir com sua família.
Jack e sua Patente: Uma Oportunidade Promissora
O mordomo da casa dos Van Rhijn desempenha um papel crucial ao ajudar Jack. Ele usa seus contatos para apresentar a invenção de Jack a um amigo que trabalha na Associação de Nova York, especializada em relógios. O amigo fica impressionado com a inovação de Jack e o convida para se juntar à associação, graças às suas habilidades e qualificações. Essa nova oportunidade coloca a patente de Jack no caminho certo para o sucesso.
Maud Beaton Enganou Oscar Van Rhijn? Reviravoltas e Drama
A trama se torna ainda mais complexa quando voltamos nossa atenção para a rivalidade entre o Metropolitan e a Academy of Music. A Sra. Astor oferece a Bertha a oportunidade de ter uma cabine na academia, um desejo antigo de Bertha. No entanto, aceitar essa proposta implicaria em sua saída do Metropolitan. George aconselha Bertha a recusar, argumentando que permanecer no Metropolitan é a chave para sua liderança na cidade, e ceder à Sra. Astor seria desnecessário.
Bertha se vê forçada a recusar a oferta da Sra. Astor, e o episódio nos presenteia com um momento de confronto entre as duas mulheres em público. No entanto, essa jogada estratégica de Mrs. Astor acaba se voltando contra ela, deixando Bertha no controle da situação. Mas o destino de Bertha ainda é incerto, pois o Duque é visto na companhia da Sra. Astor, indicando possíveis desafios futuros.
Enquanto isso, na inauguração da Ponte do Brooklyn, Larry faz uma revelação chocante: a verdadeira heroína por trás da construção da ponte foi a Sra. Roebling, não seu marido. A Sra. Roebling fica agradecida, mas está ciente de que a história provavelmente a retratará novamente como uma personagem secundária.
O episódio atinge seu ápice de tragédia quando o marido de Ada falece. Ada enfrenta uma perda devastadora, e em seus momentos finais, o pastor e Agnes expressam gratidão um pelo outro por estarem presentes na vida de Ada. No entanto, a tragédia não para por aí. Como previmos em episódios anteriores, Maud Beaton é exposta como uma fraude.
Oscar descobre a verdade ao perceber que George Russell nunca foi um investidor na empresa que Maud o apresentou. Quando Oscar tenta localizar Maud, ela e a suposta empresa desapareceram por completo. Nem mesmo Aurora Fane possui informações sobre a origem de Maud, revelando que ela enganou a todos para obter dinheiro. Para Oscar, perder dinheiro não é o pior, pois ele utilizou os fundos da família Van Rhijn, deixando-os à beira da falência.
Considerações Finais: A Calma antes da Tempestade
Enquanto as tragédias abalam profundamente os personagens, as partes positivas do episódio são apenas a calma antes da tempestade que se anuncia para o final da temporada. Marian enfrenta uma encruzilhada crucial, com seu casamento com Dashiell se tornando ainda mais vital para garantir a segurança de suas tias. A pobreza ameaça restringir suas opções ou abrir novos horizontes imprevisíveis.
À medida que nos aproximamos do desfecho da temporada, as apostas ficam cada vez mais altas para os protagonistas dessa narrativa repleta de ambições de poder, dilemas amorosos e lutas pela sobrevivência em uma era áurea repleta de desafios. Este episódio de ‘A Idade Dourada’ nos lembra que, mesmo em uma época de aparente opulência, a vida continua a lançar adversidades e escolhas difíceis no caminho de seus personagens. Agora, resta a esses personagens encarar as consequências de suas ações e navegar pelo turbilhão de desafios que a “era dourada” lhes reserva.
À medida que aguardamos ansiosamente o desfecho desta temporada emocionante, uma coisa é certa: o drama, a intriga e as reviravoltas continuarão a manter os espectadores grudados na tela, ansiosos por descobrir o que o futuro reserva para os habitantes de ‘A Idade Dourada’.
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