Rebel Moon Corte do Diretor: Porque às vezes é melhor não mexer no fracasso que está quieto
Zackinho se acostumou mal e foi mexer também em Rebel Moon Corte do Diretor
Na indústria cinematográfica, o nome de Zack Snyder é frequentemente associado a novas versões que prometem revelar a visão original do cineasta. Após o lançamento de “Liga da Justiça” (2021), que dividiu opiniões, Snyder retorna com um corte do diretor das duas partes de sua saga de ficção científica, “Rebel Moon”. Mas será que esse novo corte adiciona algo de significativo à narrativa ou apenas prolonga os problemas já existentes?
O filme dá continuidade à épica saga de Kora e dos guerreiros sobreviventes que estão dispostos a sacrificar tudo. Eles lutarão ao lado do povo de Veldt em defesa desse lugar que um dia já foi pacífico e agora serve de lar para aqueles que entraram de cabeça na luta contra o Mundo-Mãe.
Sinopse de Rebel Moon Corte do Diretor, da Netflix
“Rebel Moon” segue a história de Kora (Sofia Boutella), uma ex-general do Império que agora vive pacificamente no planeta agrícola de Veldt. Quando o vilão Atticus Noble (Ed Skrein) ameaça a colônia com suas forças imperiais, Kora reúne um grupo diversificado de guerreiros, incluindo Gunnar (Michiel Huisman), Titus (Djimon Hounsou) e Nemesis (Doona Bae), para lutar contra a opressão. A versão do diretor promete uma experiência mais sangrenta e detalhada, com novas cenas e efeitos visuais aprimorados.
Crítica dos filmes parte 1 e 2 de Rebel Moon Corte do Diretor
As diferenças entre a versão original e o corte do diretor de “Rebel Moon” são perceptíveis, mas não necessariamente são mudanças que melhoram a produção. A narrativa principal permanece a mesma: Kora e seu grupo de guerreiros lutam contra o Império de Atticus Noble. No entanto, a nova versão se estende com subtramas e flashbacks que pouco aprofundam os personagens ou a trama.
A introdução de elementos visuais que lembram “Duna” e “Star Wars”, bem como um aumento na violência gráfica, tentam dar um ar mais grandioso à saga, mas não conseguem estabelecer uma conexão emocional com o público. As novas cenas, embora incrementem o tempo de execução, parecem forçadas e não conseguem salvar a história de sua monotonia inerente.
O uso exagerado de CGI, especialmente nas cenas de sangue, acaba por parecer caricatural e distrai do que deveriam ser momentos intensos e emocionantes. Além disso, a adição de novos diálogos e mais exposições prolongadas (leia-se slow motion) apenas arrasta o ritmo já lento do filme, tornando a experiência de visualização ainda mais cansativa.
Conclusão
As novas versões de “Rebel Moon” são exemplos clássicos de que mais nem sempre é melhor. Embora ofereça uma visão mais detalhada do universo criado por Zack Snyder, falha em corrigir os problemas fundamentais da narrativa e do desenvolvimento de personagens.
A violência aumentada e os efeitos visuais adicionais não conseguem compensar a falta de substância e inovação na história. Para os fãs leais de Snyder, pode haver algum valor em explorar esta versão mais longa, mas para a maioria, o tempo investido não trará uma recompensa significativa.
Onde assistir aos filmes Rebel Moon: Corte do Diretor (2024)?
Os filmes “Rebel Moon – Parte 1 e 2: Corte do Diretor” estão disponíveis para assinantes da Netflix.
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Elenco de Rebel Moon: Corte do Diretor, da Netflix
Sofia Boutella
Ed Skrein
Jena Malone
Charlie Hunnam
Djimon Hounsou
Staz Nair
Michiel Huisman
Bae Doona
Cleopatra Coleman
Ficha técnica dos filmes Rebel Moon: Corte do Diretor
Título original: Rebel Moon – Director’s Cut
Direção: Zack Snyder
Roteiro: Zack Snyder, Shay Hatten, Kurt Johnstad
Gênero: ficção científica, ação
País: Estados Unidos
Ano: 2024
Duração: 204 minutos (Parte 1) e 173 minutos (Parte 2)
Classificação: 18 anos