O metal-ópera do Sepultura

Na edição de 2022 do Rock in Rio, a banda Sepultura dividiu o palco com a Orquestra Sinfônica Brasileira e, em vez do longo solo de guitarra, o público foi presenteado com uma percussão de triângulo e tambores. A surpresa foi proposital, para acentuar a diferença, usando uma sonoridade totalmente oposta ao peso do metal. … Ler mais

Na batida do Jazz: Identidade, de Rebecca Hall

Dirigido por Rebecca Hall, Identidade − ou Passing (EUA; UK; CA, 2021) − é uma adaptação do livro de Nella Larsen. A história se passa no Harlem, em 1920, e conta sobre duas amigas: Clare é uma negra que finge ser branca, casada com John, branco e rico; e Irene, negra, é casada com Brian, … Ler mais

Retrocedendo: as mídias e a cultura vintage – Parte 4

Encerrando nossa viagem ao passado, hoje vamos tratar das mídias sonoras e de outras, isoladas, mas bastante usadas nas décadas de 1980 e 90. Naquela época, o disco de vinil era muito comum. O primeiro LP (Long Player) que comprei para chamar de meu foi Seu Espião, da banda nacional Kid Abelha e Os Abóboras … Ler mais

Retrocedendo: as mídias e a Cultura Vintage – Parte 3

Continuando nosso resgate às mídias do passado, nosso tema de hoje nos leva ao universo da foto, do vídeo e da TV, além de outras mídias isoladas. Começando pela fotografia, a Polaroid com certeza fez história. O que impressionava era a instantaneidade da foto. Bastava apertar o botão, esperar uns dois ou três segundos e … Ler mais

Retrocedendo: as mídias e a cultura vintage – Parte 2

Dando continuidade à nossa série sobre as mídias e a cultura vintage, hoje vamos tratar do telefone: tipos, serviços e aparelhos associados a ele. Aliás, existe em nosso calendário o Dia do Telefone, comemorado em 10 de março! No Brasil, nas décadas de 1970 e 1980, o telefone analógico era o mais popular, mas precisávamos … Ler mais

Retrocedendo: as mídias e a cultura vintage – Parte 1

Hoje, começamos um texto seriado que será publicado aqui, no Recorte Lírico, quinzenalmente (acompanhe a coluna “Há arte em toda parte” clicando aqui). O objetivo é resgatar meios de comunicação que atualmente são considerados fora de moda, mas que, em outras épocas, fizeram uma verdadeira revolução no que diz respeito à escrita e à leitura, … Ler mais

Wandinha: A herdeira da família Addams

Em novembro de 2022, estreou a série Wandinha, spin-off de A família Addams. Escrita por Al Gough e Miles Millar, e dirigida por Tim Burton, a atração alcançou marcas impressionantes de audiência, em minutos assistidos (1,02 bilhão), garantindo o terceiro lugar no ranking, perdendo apenas para Stranger things (1,35 bilhão) e para Round 6 (1,65 … Ler mais

Representações da glocalidade no cinema brasileiro: Cidade de Deus

Fechando esta série sobre globalização e regionalismo em nosso cinema, vale a pena retomar o filme Cidade de Deus, de Fernando Meirelles. Lançado em 2002, o longa pôs em evidência uma comunidade carioca, apresentada como um microcosmo sistematizado e organizado hierarquicamente. A partir disso, todo o enredo investe na urbanidade, destacando temas como a violência, … Ler mais

Representações da glocalidade no cinema brasileiro: O auto da Compadecida

Em 2000, O auto da compadecida surgiu no cinema (Fig. 1) como representação popular e crítica da realidade, centrada numa cidade pequena, do interior nordestino, cuja hierarquia era resumida em tipos, os quais, por sua vez, representavam a influência do coronelismo, ainda forte nas regiões Norte e Nordeste, da Igreja (ressalte-se o fato de a … Ler mais

Representações da glocalidade no cinema brasileiro: Central do Brasil

Central do Brasil, um marco no cinema nacional, promoveu a fusão entre duas paisagens: a interiorana e a urbana, bem como inverteu o sentido de busca que aparecia em filmes do Cinema Novo e em outras produções que tinham o Nordeste como pano de fundo. Não só Deus e o diabo na terra do sol, … Ler mais