Seleção de cursos online gratuitos para Humanas (parte 1)

Sara Muniz

Seleção de cursos online gratuitos para Humanas (parte 1)

Em agosto postei uma seleção de cursos online para Letras (acesse o post aqui), todos do site Learncafe, que gera certificados de graça e que possui uma infinidade de cursos de todos os tipos, para todas as áreas. Dessa vez, decidi trazer cursos da área de humanas, já que normalmente quem é de Letras também gosta de história, filosofia, idiomas (claro), jornalismo, etc… Vale lembrar que todos os cursos aqui indicados são todos totalmente gratuitos, basta criar uma conta no site para pegar seu certificado.

Como acabei selecionando muitos cursos, irei dividir esse tipo de post em várias partes, conforme eu for encontrando mais, vou postando no Recorte!

 

Fundamentos do Jornalismo (2h)

Curso sobre os fundamentos básicos do jornalismo com dicas, guia básico do estudante de jornalismo, noções básicas de escrita, objetividade e clareza e como fazer uma pauta jornalística.

 

Introdução à História da Grécia Antiga (28h)

Curso introdutório de História Grega que acompanha o desenvolvimento da civilização grega através de suas manifestações políticas e intelectuais desde a Idade do Bronze até o final do período clássico. OBS: Curso em inglês com legendas em português

 

Adeus, Weber (6h)

O curso é centrado na apresentação da ideia primordial que permeia o pensamento de Max Weber e também do que ele considerava um verdadeiro alicerce, o poder como relação – não como atributo de alguém e sim como relação entre homens.

 

Filosofia e intuição poética na modernidade (12h)

Este curso fará uma análise da posição de Baudelaire como participante de uma experiência histórica determinada e como observador lúcido de seu tempo, estendendo-se do fascínio à crítica implacável, com o exame de seus poemas e outros textos, além de seu interesse pela obra de escritores e artistas como Edgar Allan Poe, Constantin Guy e Manet.

 

Enunciação (3h)

Curso livre em cinco aulas com o professor José Luiz Fiorin, abordará diversas categorias da Enunciação: a pessoa, o tempo e o espaço.

 

Empirismo e pragmatismo contemporâneos (6h) 

O curso tem como objetivo discutir o enfoque sistêmico dos filósofos empiristas e sua divergência teórica apresentada pelos pragmatistas, as diferenças internas a ambos os grupos, representadas por Carnap e Quine no empirismo e Putnam e Rorty no Pragmatismo.

 

A sociolinguística em sala de aula (6h)

O presente curso traz uma análise acerca da sociolinguística, ciência que estuda a influência social na linguagem, enfatizando-a enquanto seu uso em sala de aula, percebido durante os quatro estágios supervisionados de licenciatura em Letras Vernáculas, perpassando por teóricos como Calvet, Bagno, Castilho e Preti, dentre outros; além disso, relacionando teorias à prática docente no intuito de fazer com que o cursista reflita a respeito da insistência do profissional da educação em um ensino com poucas novidades, conforme Demo (2011, p. 20): \\\\\\\”[…] a sala de aula clássica precisa ser repensada\\\\\\\”. Dito isto, o objetivo deste curso é fazer com que o ensino-aprendizagem seja repensado e modificado através de metodologias que envolvam a oralidade do aluno, e que deixemos de taxá-las como \\\\\\\”errada\\\\\\\”. Assim, conclui-se que a diversidade linguística precisa ser incluída em sala de aula a fim de que tenhamos um processo de competência linguística no aluno, ou seja, que o mesmo faça uso das variedades da linguagem de acordo com suas situações de uso.

 

O processo argumentativo em editoriais (6h)

A presente dissertação tem por objetivo analisar, com base na teoria da Argumentação e em fundamentos da Análise do Discurso, editoriais que abordam a questão da crise aérea brasileira entre os anos de 2006 e 2007. Para isso, serão explorados dois textos do jornal O Estado de São Paulo e dois da Folha de São Paulo. Essa pesquisa será sustentada por autores como Aristóteles, cuja abordagem retrata os estudos retóricos da Antiguidade e que até hoje perduram nas pesquisas sobre argumentação. Também serão usadas as teorias de Perelman Tyteca, dando-se ênfase à nova retórica em Tratado da Argumentação e de Olivier Reboul que aborda as principais questões sobre o estudo da retórica. Serão utilizadas para a análise do corpus, teorias da análise do discurso de linha francesa que consideram que o processo discursivo abrange tanto o aspecto lingüístico quanto o social, pois o enunciador é marcado por fatores sócio-históricos que são determinados pelas formações discursivas e ideológicas que regem qualquer ato discursivo.

 

Jornalismo e Literatura: uma relação possível (10h)

Este estudo tem como título: Jornalismo e literatura: uma relação possível. Seu intuito, a partir de uma investigação teórica a respeito da narrativa literária, da produção de reportagem e dos elementos em comum entre as duas narrativas, é analisar quatro edições da revista Veja e quatro edições da revista IstoÉ, verificando que tipo de influência o jornalismo recebe da literatura, no que se refere ao narrador; ao tipo de construção da narrativa, especialmente no que diz respeito ao conflito; e à tipologia textual predominante (dissertação, descrição e narração propriamente dita).

 

Jornalismo e educação: Da invenção da realidade à formação de jovens (16h)

O discurso jornalístico sobre a realidade dos jovens das classes populares envolvidos com fatos violentos legitima certas maneiras de pensar e orienta, por produzir sentidos sobre a violência e sobre os jovens, as ações para combater a violência. Essa dissertação de mestrado apresenta uma reflexão sobre o jornalismo como conhecimento e sobre a educação numa perspectiva ampla que inclui os processos sociais, culturais e políticos presentes na sociedade. A pesquisa de campo foi realizada de julho a novembro de 2005, com um grupo de jovens moradores do bairro Jacaraípe, na Serra, considerado um dos 10 com maior índice de homicídios do município. Também foi realizada uma pesquisa envolvendo reportagens de um jornal diário e entrevistas com jornalistas. A perspectiva teórica desse trabalho rejeita a ideia do jornalismo como espelho da realidade e propõe pensá-lo como construção. Dessa forma, é possível situá-lo como um processo educativo não formal, que interpenetra os demais campos sociais modificando o estatuto da percepção.

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