Por que Bliss é o Filme de Terror Psicodélico que Você Precisa Assistir 2024
Bliss é um filme lançado em 2019 que mistura horror cósmico, arte e uma jornada de autodestruição de sua protagonista. Dirigido por Joe Begos e estrelado por Dora Madison, o filme conquistou um público fiel com sua estética psicodélica e cenas perturbadoras. Se você ainda não assistiu, aqui estão 10 motivos para dar uma chance a esse filme que está disponível no Prime Video.
A Profundidade de Bliss: Um Retrato da Destruição Artística e Sobrenatural
No coração de Bliss está Dezzy Donahue (Dora Madison), uma artista de Los Angeles que enfrenta um bloqueio criativo avassalador após abandonar o uso de drogas. Em busca de inspiração, ela recai em um vício poderoso com uma nova droga, chamada “bliss”. O que começa como uma tentativa de recuperar sua genialidade artística rapidamente se transforma em uma espiral de violência, alucinações e sede de sangue. A mistura entre horror psicológico e cósmico coloca Bliss em um lugar de destaque entre os filmes mais originais de terror dos últimos anos.
1. Horror Psicodélico e Visualmente Impactante
Com uma estética repleta de cores fortes como vermelhos intensos, azuis e púrpuras, Bliss mergulha o espectador em uma experiência sensorial que reflete a mente fragmentada de Dezzy. As luzes piscantes e os ângulos de câmera distorcidos simulam um verdadeiro pesadelo em movimento, criando uma atmosfera de paranoia e caos crescente. O uso criativo da iluminação e da montagem do filme reforça o clima de horror cósmico, onde a realidade parece estar se desfazendo.
2. Referências ao Horror dos Anos 70
O diretor Joe Begos homenageia o cinema de horror dos anos 70, especialmente o subgênero de sexploitation e terror corporal. As referências visuais vão desde a maneira como a câmera foca nas cenas de gore até a nudez explícita da protagonista, que aparece coberta de sangue em várias ocasiões. O exagero dessas cenas contribui para a sensação de que Bliss é mais um pesadelo estilizado do que uma simples narrativa de horror.
3. Violência Estilizada e Surreal
A violência em Bliss é tão exagerada que beira o surrealismo, o que faz com que o sangue derramado não pareça real, mas uma extensão da psique de Dezzy. Os efeitos sonoros amplificados dão um tom quase cartunesco à carnificina, e o público se vê em meio a uma experiência mais artística do que aterrorizante. Esse aspecto de Bliss é um dos que mais divide opiniões, mas é inegável que as cenas são memoráveis.
4. Mistura de Alucinação e Realidade
A narrativa brinca com a linha entre realidade e delírio, deixando o espectador incerto sobre o que é real e o que está apenas na mente perturbada de Dezzy. Sob efeito da droga “bliss”, ela começa a ter visões que podem ser interpretadas como alucinações ou uma invasão de forças sobrenaturais em sua vida. Essa ambiguidade é central para o impacto do filme, que mantém o público intrigado do início ao fim.
5. Uma Trilha Sonora Hipnótica
A trilha sonora de Bliss é composta por faixas de rock alternativo e metal psicodélico, que aumentam a sensação de desconforto e caos. As músicas complementam as cenas de festa e loucura, criando uma atmosfera imersiva que transporta o espectador diretamente para o cenário underground de Los Angeles.
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6. Dora Madison: Uma Protagonista Intensa
Dora Madison oferece uma performance intensa como Dezzy, uma artista em crise que faz escolhas destrutivas em busca de inspiração. Sua atuação é o coração do filme, e sua transformação ao longo da história é ao mesmo tempo assustadora e fascinante. O papel exige uma entrega física e emocional intensa, e Madison cumpre a tarefa com brilhantismo.
7. Um Retrato Obscuro da Cena Artística de Los Angeles
Além do horror cósmico, Bliss também oferece um retrato sombrio da cena artística de Los Angeles, onde festas hedonistas, vícios e egos inflados colidem. Esse pano de fundo dá uma profundidade maior ao filme, fazendo com que o público se pergunte até que ponto o que está acontecendo com Dezzy é sobrenatural ou apenas uma consequência de seu estilo de vida.
8. Edição Hipnotizante
A edição do filme é uma das ferramentas mais eficazes para criar a sensação de que o público está em uma viagem junto com Dezzy. Cenas se sobrepõem, cortes rápidos e imagens fragmentadas criam uma narrativa quase onírica, onde passado, presente e futuro se misturam. Essa edição desconcertante reforça a ideia de que a realidade está se desintegrando para a protagonista.
9. Elementos de Horror Cósmico
Bliss flerta com o horror cósmico de forma sutil, sugerindo que a pintura de Dezzy pode ser mais do que apenas arte, mas uma porta para outra dimensão. Conforme sua obra progride, ela passa de um simples pôr do sol para uma representação infernal de corpos torturados. A metáfora visual indica que algo além de nossa compreensão está guiando suas mãos, e a sensação de impotência diante do desconhecido é uma característica clássica do horror cósmico.
10. Reflexão Sobre o Custo da Criação Artística
No final, Bliss é também uma meditação sobre o custo da arte e o que os artistas estão dispostos a sacrificar para alcançar a genialidade. A espiral autodestrutiva de Dezzy levanta questões sobre a relação entre criatividade e vício, além de mostrar o impacto devastador de buscar a perfeição a qualquer custo.
Conclusão
Bliss é uma viagem audiovisual intensa que mistura horror corporal, suspense psicológico e elementos cósmicos. Com uma protagonista envolvente e uma estética única, o filme é uma escolha imperdível para os fãs de terror que buscam algo fora do comum. Disponível na Prime Video, é a experiência perfeita para quem quer um filme que desafia a realidade e os sentidos.