Três violências e uma pergunta retórica

“Cuidado que assim você pode levar tiro, hein?” A frase acima não foi retirada de alguma cena dos filmes Tropa de Elite, sucesso de José Padilha, do início do século. Muito menos registrada em jogos ou brincadeiras de crianças que enaltecem a violência como se fossem obras da ficção de HQs da Marvel. A frase … Ler mais

O verão da infância e o imaginário que frustra

O Brasil é habitado em maior densidade em torno do litoral, negócio aprendido desde a época de escola. Esse estabelecimento territorial não é por acaso. Inúmeros são os fatores que explicam. Atento a um deles, tão sutil quanto real, que é o do imaginário do prazer social: as férias de verão das classes medias e … Ler mais

Carnaval: No maior espetáculo do mundo pouco importa o que vem na apuração

O carnaval, o maior espetáculo do mundo. O maior encontro entre poesia sagrada e prosa profana. A maior festa do ser humano. É nela que tristes e felizes se encontram em linha tênue e nem tão frágil. É onde explosão e explosivo se conectam e entre mortos e feridos todos parecem ir se salvando como … Ler mais

Como o show dos Backstreet Boys revigorou o debate sobre misoginia e etarismo

O acaso produz alguns contrastes tão óbvios que faz alertar qualquer pessoa que observe com mais calma o contemporâneo. Nesse início de 2023 um evento marcou o debate sobre futilidade e etarismo: pessoas mais velhas podem exercer paixão e idolatria? A resposta positiva pode parecer óbvia. Afinal, há o futebol que de diversas formas é … Ler mais

“O Rei de Havana” é um essencial livro de cheiro ruim

Certas obras possuem um poder único de arremessar aos polos a avaliação final. Amar ou desamar por completo uma arte é preciso, primeiro, aplaudir o seu talento para não passar despercebido. O Rei de Havana, de Pedro Juan Gutierrez, livro de 1999 e lançado em 2017 no Brasil pela Alfaguara com tradução de José Rubens … Ler mais

A quem servem as cidades?

Aos animais é que não é. Nem ao ambiente natural disfarçado de paisagismo. Nada ao sol, nem às correntes de vento. Aos que passaram dos 60 anos é que não é. Nem aos sujeitos com locomoção restrita, nem às crianças. Muito menos aos pobres da classe dos miseráveis, esses que saem antes do dia começar … Ler mais