Amor e Morte: Crítica de abertura da série com Elizabeth Olsen

Cássio de Miranda

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Estreou na semana passada a nova produção da HBO Max, a série Amor e Morte (Love & Death), com apenas 3 episódios de abertura. A série que conta com um elenco importante, destacando Elizabeth Olsen e Jesse Plemons, Amor e Morte conta a história verídica de uma tragédia americana e foi muito bem ambientada com um enredo bem promissor, para os primeiros episódios.

O pano de fundo: Interior do Texas, famílias tradicionais, coral da igreja e casais muito bem estabelecidos em suas poses de felizes. Até que em um dia, ao trombar em uma partida de vôlei, Candy Montgomery (Elizabeth Olsen) deixa a ideia de traição brotar em sua mente e faz o convite inusitado ao Allan Gore (Jesse Plemons), amigo da família, para manter um caso extraconjugal.

A ideia que a princípio parece bizarra, aflora e ganha contornos estratégicos para viabilizar o caso. E é assim que as carnes do novo casal se tocam e eles enfim sentem um pingo de vitalidade sexual, ao que parece, diante de um perigo iminente, mas não maior do que o perigo do fim dos seus monótonos casamentos, que beiram o fracasso.

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Amor e Morte: Crítica de abertura da série com Elizabeth Olsen

Depois de meses de encontros, Candy e Allan começam a se apegar de tal modo que eles começam a inviabilizar as próprias regras do relacionamento. E com isso um sentimento de culpa cai sobretudo em Allan, que vê a sua esposa Betty (Lily Rabe) cada vez mais oprimida e depressiva, causando-lhe sérios problemas e colocando em cheque qualquer possibilidade de retomada no casamento.

Para tentar salvar o seu relacionamento de anos e com a suspeita de que Betty possa estar grávida do terceiro filho, o casal resolve participar de uma espécie de retiro de casais, o que embora seja um ato despretencioso, acaba restaurando totalmente a convivência entre ambos, reacendo uma paixão que parecia estar apagada a muito tempo.

Contudo esse não é um desfecho favorável para o caso entre Candy e Allan, principalmente pelos motivos de que Candy entende que havia um acordo muito bem estabelecido para que ambos pudessem encontrar entre si o que não tinham no casamento: sobretudo nas relações sexuais e na cumplicidade. Mas Allan está determinado e cabe somente a Candy colocar uma pedra no passado recente deles.

E embora isso tenha sido feito e a própria Candy tenha se reaproximado do seu marido, o Pat, não será possível evitar a tensão que existe entre ambos. Até em momentos em que os casais estão reunidos. E essa tensão não é possível ser controlada, o que será inevitalmente percebida. É a partir dessas descobertas que vemos Amor e Morte chegar ao ápice da sua história, pelo menos nesses 3 primeiros episódios de abertura. Embora conheçamos bem a história na qual a série se baseia, estamos empolgados para ver as cenas dos próximos capítulos com as atuações ultra convincentes de Elizabeth Olsen e Lily Rabe.

Amor e Morte na vida real: Candy realmente matou em legítima defesa na vida?

Amor e Morte: Crítica de abertura da série com Elizabeth Olsen
Amor e Morte: Crítica de abertura da série com Elizabeth Olsen

Será que Candy realmente agiu em legítima defesa e matou Betty Gore com um machado? Essa é a pergunta que muitos se fazem até hoje. Candy afirmou em seu depoimento que foi atacada por Betty e que agiu em legítima defesa. Um teste de polígrafo confirmou que ela estava dizendo a verdade, e a corte considerou Candy inocente. No entanto, o público ainda duvida da história de Candy, já que ela atingiu Betty 41 vezes. Uma teoria é que Candy matou Betty por ciúmes do marido de Betty, Allan, e como ela era priorizada por ele. Mesmo após todos esses anos, a verdadeira motivação de Candy permanece desconhecida.

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