Nas ondas do rádio

Verônica Daniel Kobs

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Decidi escrever esta crônica, depois de pensar nos avanços tecnológicos deste século. Todos nós temos o costume de relacionar a tecnologia só a aparelhos novos ou de última geração, mas há poucos dias eu me lembrei do bom e velho rádio.

Na verdade, eu cresci ouvindo rádio e começo este breve revival lembrando minha mãe, que sempre ouvia muito rádio, por influência da minha avó, claro. Então, quando eu era pequena, costumávamos passar a manhã com música e notícias. Meu irmão e eu brincávamos e nos aprontávamos para a escola, enquanto minha mãe fazia almoço e cuidava da casa. Tudo isso ouvindo rádio — mais especificamente o programa “Luiz Carlos Martins”, transmitido na estação Banda B (AM 550). Durante muito tempo (mais de três décadas), esse locutor nunca deixou de apresentar o que ficou conhecido como “Momento da oração” (SEQUINEL; MELLO, 2021). O quadro ia ao ar de segunda a sábado, exatamente ao meio-dia, e a vinheta tocava uma música que com certeza todas as pessoas relacionam ainda hoje ao Papa João Paulo II.

Também por causa da minha mãe e da minha avó materna, eu sempre ouvia o programa “Algaci Túlio”. É isso mesmo: antes de ser político, Algaci Túlio (que infelizmente nos deixou, no começo de 2021, em decorrência de complicações pela covid-19) era jornalista e locutor de rádio. Na década de 1980, ele apresentava seu programa na Rádio Clube (AM 1430). Sem dúvida, muitas pessoas seguiam a atração matinal, na emissora que ficou mais conhecida como PRB-2 ou simplesmente B-2. Aliás, a Rádio Clube foi a primeira emissora a ser criada no estado do Paraná e a terceira no Brasil (ONLINE RÁDIO BOX, 2021). Portanto, ela tem um papel fundamental na nossa cultura.

Pensando com mais calma, hoje eu consigo relacionar o rádio até mesmo a uma preferência que eu tenho: assisto a muitos programas sobre crimes, o que me faz assídua espectadora do canal Investigação Discovery (ID). Concluí que isso vem de berço… Quando eu era pequena, minha mãe tinha a mesma predileção, mas, naquela época, eu não entendia muito bem e estranhava o fato de minha mãe ser leitora da revista Crimes, por exemplo. No entanto, depois que entrei na fase adulta, comecei a ver programas policiais na TV que eram apresentados por pessoas que já tinham passado pelo rádio. Um exemplo é o apresentador Luiz Carlos Alborghetti, que fez sucesso com o programa “Cadeia”. Aliás, Alborghetti foi o mestre de Carlos Massa (mais conhecido como Ratinho), que também veio do rádio. Outro programa que eu via sempre era o “190”, de Roberto Acciolly (também locutor de rádio), que noticiava os crimes recentes e que só eram apresentados na chamada imprensa marrom.

Na minha família, o rádio sempre marcou presença… Certa vez, eu fui dormir na casa da minha avó materna e nós ficamos ouvindo música até tarde da noite. Já estávamos na cama, prestes a dormir, mas com o rádio ligado. Então, resolvi ligar para a emissora e pedir uma música. Minha escolha foi “Porque somos iguais”, de João Mineiro e Marciano. Hoje, quando me lembro disso, agradeço à minha avó por essa herança, pois foi graças a ela que eu conheci vários sucessos sertanejos (do sertanejo clássico e não dessas invenções modernas, como o batidão, o sertanejo universitário ou o tal de feminejo).

Com meu avô, a história não era tão diferente. Ele estava sempre com o ouvido colado a um pequeno rádio alaranjado, só que, em vez de música, ele ouvia as partidas de futebol transmitidas pela Rádio Globo, que, aliás, tem uma vinheta inesquecível e inconfundível. Pois é… A Rádio Globo, que hoje é transmitida pela FM 98,1, já foi AM. Sempre foi assim, na minha famíĺia: na casa dos meus avós maternos, ouvíamos AM; e, na casa dos avós paternos, ouvíamos FM. Porém, fiquei surpresa ao constatar que meu pai e minha avó paterna definitivamente não gostavam de rádio. Já o meu avô paterno era mais calmo e muito romântico. Talvez por isso ele gostasse de ouvir a Rádio Ouro Verde (FM 105,5). A vinheta dessa rádio também é clássica e hoje, quando vou a consultórios médicos, sempre me lembro do meu avô, porque nas salas de espera sempre sintonizam a eclética Ouro Verde.

Meu avô paterno também gostava muito de futebol. Ele torcia para o Pinheiros, que depois se tornou Paraná Clube. Eu nunca fui fanática, nem gostei muito de assistir ao campeonato paranaense, mas isso fez parte da minha infância de algum modo. Às vezes, aos sábados pela manhã, eu ia até meu avô, enquanto ele estava mexendo no Opala azul 1974 e se preparando para ouvir a partida da tarde. Isso mesmo! Meu avô Rubens preparava tudo com muita antecedência! Por isso, desde manhã percebíamos que ele estava ansioso pelo jogo de logo mais. Depois de adulta, um dia tive de sair, em pleno dia de jogo do Brasil na Copa do Mundo. Achei que voltaria a tempo, mas me atrasei. Porém, como tinha pensado que isso poderia acontecer e que não aguentaria a decepção de perder uma partida tão importante, não tive dúvida: levei um pequeno rádio na bolsa, junto com um par de fones de ouvido. Assim, quando a partida começou, eu ainda andava pela Rua Marechal Floriano e pela Praça Carlos Gomes, mas meu rádio foi a salvação e pude acompanhar todos os lances. Quando finalmente cheguei em casa, durante o intervalo, eu estava mais informada do que meu marido…

Meu avô Rubens e eu também costumávamos ter um interesse especial nas notícias do rádio e da TV, quando o assunto era boxe, esporte de que nós dois gostávamos. Descobrimos isso só quando eu já era adolescente (e da pior maneira). Foi na noite de 9 de novembro de 1996, quando Mike Tyson e Evander Holyfield protagonizaram uma luta histórica. Eu trabalhava como professora de Jardim de Infância e era recém-formada no magistério. Por isso, eu me dedicava muitas horas aos cadernos das crianças e aos planejamentos das aulas. Então, no dia da luta, que só ocorreria de madrugada, eu fiz mais um serão e fiquei muito surpresa quando meu avô se levantou, enrolado em um cobertor, e veio para a sala, minutos antes da luta. Percebi que ele também se surpreendeu quando notou que, como ele, eu esperava pelo que se tornaria um evento esportivo memorável. Em instantes, a luta começou e, em questão de minutos, foi encerrada, porque Mike Tyson mordeu a orelha de Evander Holyfield. Nós dois nos olhamos perplexos, sem saber se ríamos ou chorávamos, afinal estávamos nós dois ali, de madrugada, resistindo ao sono, e para quê? O lado bom da história é que, mesmo sem dizer nada, percebemos que aquilo tinha valido muito a pena, porque descobrimos que nós dois éramos iguais no gosto pelo boxe.

Meus avós paternos também me apresentaram o “Repórter Esso”, que fez história no rádio e na televisão, desde 1941 até 1968 (EMPRESA BRASIL DE COMUNICAÇÃO, 2021). Vários locutores chegaram a fazer o programa, mas o que ficou na minha memória foi Gontijo Teodoro. A atração ia ao ar pela Rádio Nacional e pela Rádio Globo. Descobri a história do “Repórter Esso” por meio de uma piada de família: minha avó e meu avô tinham uma cunhada muito fofoqueira e, naquela época, ela e o marido, que antes moravam no interior, tinham se mudado para a capital, Curitiba. Bem, mas o fato é que essa tia passava a tarde na casa dos vizinhos e lá pelas 5 horas da tarde ela chegava à casa da minha avó, onde eu sempre estava. Ela sabia que nesse horário minha avó tirava do forno pão e bolo quentinhos, de modo que  o plano da minha tia-avó (que eu chamava simplesmente de tia) era sempre o mesmo: ela tomava um cafezinho, comia bolo e pão ainda quentes (aliás, isso sempre fazia com ela passasse mal, porque comia tudo quente e muito ligeiro; então, lá ia a minha avó fazer um chá para a dileta visista) e não deixava de contar as últimas notícias do bairro. Um dia, o marido dela estava lá também e, diante de tantas fofocas, decidiu começar a chamar a própria mulher de “Repórter Esso”. Minha avó e meu avô não conseguiam conter o riso e foi nesse momento que eu perguntei, afinal de contas, quem era esse tal de Repórter Esso (Fig. 1). Para quem não conhece ou quer apenas lembrar, vale a pena assistir ao último programa que foi ao ar. O vídeo está disponível no YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=cIgSWgWH2kg).

Nas ondas do rádio 1
Figura 1: Cartaz de divulgação da estreia do programa (à esq.); o apresentador Gontijo Teodoro (ao centro); e o slogan do programa (à dir.). Imagens disponíveis em: <http://bndigital.bn.gov.br/wp-content/uploads/2020/11/reporter-esso_rede.jpg>, <https://i.pinimg.com/originals/1b/6d/43/1b6d435bd074d6282fa9b190be7ef0c7.png> e <https://www.folhadaregiao.com.br/wp-content/uploads/2021/08/fotona-2-580×362.jpg>.

Alguns anos depois, já na fase da pré-adolescência, eu descobri as músicas do Roberto Carlos, depois de ouvir uma coleção de discos de vinil na casa do meu padrinho e da minha madrinha. Gostei tanto que comecei a acompanhar um programa que era transmitido na Rádio Caiobá (FM 102,3). O nome era “Roberto Carlos em dois tempos” e funcionava assim: os ouvintes escreviam cartas e o locutor escolhia a melhor delas. Enquanto ele lia a carta, que contava a história de amor do ouvinte sorteado,  ouvíamos a trilha sonora que tinha marcado os momentos de felicidade, traição ou separação. Aliás, escrevendo este texto eu descobri que a Rádio Caiobá foi a primeira a explorar a interatividade, falando ao vivo com os ouvintes. Além disso, ela rompeu os padrões quando um locutor sorriu no ar. Hoje, nós podemos achar isso muito comum, mas, naquela época, isso não condizia com a formalidade que definia a maioria dos locutores. Todos eram muito sérios e não se permitiam certos momentos de descontração (SANTO, 2021).

Nessa mesma época, quando eu tinha 13 ou 14 anos, fazia sucesso o programa “Ponto de Encontro”, na Rádio Transamérica (FM 100,3). Quando eu tive a ideia de escrever este texto, fui pesquisar a respeito e descobri que não há nada sobre esse programa que marcou minha geração. Fiquei meio decepcionada, mas depois me animei, pois me dei conta de que esta crônica é um bom modo de registrar essa atração radiofônica — que fez história na década de 1980, em Curitiba. Todos os domingos a tenda da rádio Transamérica era montada na Avenida Batel. Sim, nosso compromisso tinha hora e local marcados! Íamos a pé, de ônibus ou de carro, mas ninguém podia deixar de caminhar pela movimentadíssima Avenida Batel, que fervilhava de jovens em busca de companhia, diversão, boa conversa e boa música. Havia também a possibilidade de ligar para a emissora e mandar um “recadinho do coração”, que era lido, nos intervalos do programa, em alto e bom som, na tentativa de fazer reconciliações ou iniciar algum namoro. Eu até me lembrei da música-tema do programa. Como não sabia o nome da música, digitei, em um site de busca: “anos 1980+Boys Boys Boys+rádio Transamérica”. Como em um passe de mágica, surgiu na tela a informação de que a música, lançada em 1987, era “Boys (Summertime love)”, de Sabrina Salerno. Porém, o fato mais curioso da minha pesquisa foi a descoberta de que essa canção ficou popularmente conhecida como “Boys, boys, boys”. Isso me fez muito bem, pois me senti uma participante legítima da minha geração.

Também em 1987, a banda de rock Legião Urbana lançou o álbum Que país é este?, que eu conheci primeiro na forma de fita k7. Várias composições fizeram sucesso, mas nenhuma ganhou tanta repercussão quanto “Faroeste caboclo”, uma das músicas mais compridas que existem. Com exatos nove minutos e três segundos, a música era tão requisitada que tocava em todas as rádios, em todas as festas e, por isso, desencadeou uma espécie de fenômeno sociocultural: só podia fazer parte da roda de amigos quem soubesse cantar “Faroeste caboclo” inteira — de cor e sem erros. Então, eu passava as tardes no quarto, com o rádio ligado (e, nessa época, a moda era ter um bom rádio-relógio, como era o meu caso), esperando para ouvir “Faroeste caboclo” e, com sorte, até gravar (desde que o locutor não tivesse o mau gosto de soltar a vinheta bem no meio da música!). Quando a música finalmente tocava, eu trancava a porta e começava a cantar a capela. Treinei tantas vezes que consegui decorar a letra, para fazer bonito nas festas. Aliás, sei todos os versos até hoje. Acho que fiz um bom trabalho, afinal!

Muito tempo depois, de 2003 a 2005, virei fã do programa de notícias matinal “91 minutos”, transmitido pela Rádio Rock (FM 96,3). Enquanto eu dirigia para o curso de italiano, todas as sextas-feiras, durante três anos, acompanhava os comentários dos fatos mais recentes, com as opiniões de José Wille, Maria Rafart e Mário Negrão.

Tempos depois, entre 2010 e 2011, eu costumava ouvir o programa “Radiocaos”, também na Rádio Rock (FM 96,3), sob o comando de Samuel Lago e Rodrigo Barros Del Rei, aos domingos. Posteriormente, a atração passou a ser transmitida pela FM 91,3 e hoje é divulgada no formato de podcast, pela Rádio Educativa do Paraná (FM 97,1) (RÁDIO 91 ROCK, 2021). Em 2011, a peça de teatro “Trilhas sonoras de amor perdidas”, dirigida por Felipe Hirsch, impressionou público e crítica, porque tinha quase quatro horas de duração e trazia dezenas de músicas, as quais compunham as trilhas que davam título ao espetáculo. Logo após ter estreado no teatro, a peça foi tema do programa “Radiocaos”, rendendo três especiais, que reproduziram na íntegra todas as músicas do espetáculo. Claro que eu ouvi, gravei tudo e depois de algum tempo até estudei a respeito, já que dramaturgia é uma de minhas áreas de interesse. Como o programa recusava qualquer tipo de caretice, também foi no “Radiocaos” que descobri textos maravilhosos. Um deles foi o poema “Ai se sêsse”, na voz do grupo Cordel do Fogo Encantado. O poema é declamado ou cantado por vários artistas diferentes. Inclusive, já ouvi o mesmo texto na voz do inesquecível Rolando Boldrin.

Ai se sêsse

Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém se acontecesse
De São Pedro não abrisse
A porta do céu e fosse
Te dizer qualquer tulice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse
Pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Tarvês que nois dois ficasse
Tarvês que nois dois caísse
E o céu furado arriasse
E as virgi toda fugisse (LUZ, 2001)

Mais recentemente, na hora do almoço, criei o hábito de acompanhar o programa “Hashtrack”, na Rádio Mundo Livre (FM 93,9), com Vitor Salmazo e seu inconfundível bordão “Vida Loka Guajiro”. Hoje, porém, o mesmo programa vai ao ar sob o comando do locutor Edu Fontes — e ainda ouço, de vez em quando!

Creio que uma peculiaridade importante, em minha relação com o rádio, é que, depois de adulta, só escuto quando estou no carro, dirigindo. Aliás, quando entro no carro e dou a partida, meu rádio é ligado automaticamente. Sempre que troco de automóvel, faço questão de manter essa configuração. Para mim, não há vida, nem emoção, sem o rádio. Confesso que tenho um pen-drive só de música, que uso nas emergências (que, no meu caso, são Alanis Morissette e Jack Johnson, por exemplo; ou uma sequência longa de rock progressivo, o que me entedia profundamente), mas o que me satisfaz mesmo é um bom programa de rádio.

Na era do Spotify, o rádio para mim ainda é insubstituível (Fig. 2): de “Voz do Brasil” a “Black-tie”; ou, ainda, das coberturas ao vivo das eleições voto a voto até os boletins de surfe de Serginho Laus (que antes eram comandados por Leandro Mosca). Ainda tenho um modelo de rádio analógico. Na verdade, é uma minitelevisão com rádio — uma versão totalmente vintage! Gosto de usá-la de vez em quando e passar um tempo ouvindo os ruídos a cada troca de estação — o que exige certo apreço pela velha mídia e muita paciência.

Nas ondas do rádio 2
Figura 2: Rádio — para todos, a qualquer hora e em qualquer lugar. Imagens disponíveis em: <https://cdn.acritica.net/upload/dn_noticia/2015/04/4b6a9775f5f686ba7d0847c7a8e689e0.jpg>, <https://adestramentodecaesbh.com.br/wp-content/uploads/2019/03/musica-para-relaxar-os-caes-870×631.png> e <https://vidacelular.com.br/wp-content/uploads/2021/02/youtube-music-criar-radio-capa-1200×450.jpg>.

Há alguns anos, vivíamos a era da imagem, o que ficou muito bem sinalizado com o predomínio de redes sociais como Instagram, Snapchat, Pinterest e mais recentemente Tik Tok — que substituíram o tradicional Facebook. Hoje, porém, os podcasts representam uma tendência que se consolida cada dia mais. Creio que isso é um sinal de que, além de ver e mostrar, precisamos também ouvir, fechar os olhos e simplesmente imaginar. A vida é som e ruído. Por isso, não tenho dúvidas de que tudo fica melhor com o rádio — em ondas longas, médias ou curtas.

Sintonize-se!

 

REFERÊNCIAS

ALEX, Marcos. Último Repórter Esso. Disponível em:

<https://www.youtube.com/watch?v=cIgSWgWH2kg>. Acesso em: 5 dez. 2021.

EMPRESA BRASIL DE COMUNICAÇÃO. Relembre a história do Repórter Esso! na Nacional. Disponível em: <https://radios.ebc.com.br/todas-vozes/2019/07/o-seu-reporter-esso>. Acesso em: 5 dez. 2021.

LUZ, Zé da. Ai se sêsse. Cordel do Fogo Encantado [álbum de estúdio], Recife, 2001.

ONLINE RÁDIO BOX. Rádio RB2. Disponível em: <https://onlineradiobox.com/br/rb2/>. Acesso em: 5 dez. 2021.

RÁDIO 91 ROCK. Radiocaos. Disponível em: <http://91rock.com.br/site/radiocaos/>. Acesso em: 5 dez. 2021.

SANTO, Gabriela. A Caiobá FM é pioneira em interatividade com o ouvinte, no final dos anos 70 e início dos anos 80. Disponível em: <https://slideplayer.com.br/slide/50371/>. Acesso em: 5 dez. 2021. SEQUINEL, Marina; MELLO, Denise. ‘Momento da Oração’ na Banda B tem agora a voz de um santo: São João Paulo II. Disponível em: <https://www.bandab.com.br/geral/tradicional-momento-oracao-banda-b-voz-santo-sao-joao-paulo-ii/>. Acesso em: 5 dez. 2021.

2 comentários em “Nas ondas do rádio”

  1. Olá Verônica, como vai?
    Gostaria de agradecer a bela citação ao meu saudoso e querido pai, Algaci Tulio, em seu artigo.
    Obrigado pelo carinho.

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